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Projeto da UNILA calculará o índice de custo de vida em Foz

A ação será desenvolvida com base nos preços da cesta básica

  • 29/08/2017
  • Foto(s): Assessoria de Imprensa
Projeto da UNILA calculará o índice de custo de vida em Foz

Um grupo de professores e estudantes da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) está lançando um projeto de pesquisa para calcular o índice do custo de vida em Foz do Iguaçu, tendo como base os preços da cesta básica.

O cálculo será realizado mensalmente, levando em consideração os preços de 90 produtos, e o resultado será comparado ao índice oficial de inflação do país.

É o primeiro projeto com este foco desenvolvido na cidade.

De acordo com o coordenador do projeto, professor Henrique Kawamura, o objetivo é analisar a evolução dos preços mês a mês, bem como quais produtos puxam os valores para cima ou para baixo.

O trabalho de pesquisa de campo iniciará no mês de setembro, e os primeiros dados já deverão ser divulgados em outubro.

Segundo o docente, a pesquisa deverá ser útil para toda a população, que passará a saber mais detalhadamente quais itens estão mais caros ou mais baratos.

"Com base nesses dados, a comunidade poderá escolher quais alimentos comprar, o que estará valendo mais a pena num determinado mês", observa.

Para subsidiar a pesquisa, está sendo feito um levantamento dos supermercados e hipermercados localizados em várias regiões da cidade, que possam fornecer uma amostragem confiável de dados.

Kawamura destaca que Foz do Iguaçu tem algumas peculiaridades que podem fazer com que os preços variem diferentemente do índice oficial, tais como os índices das cidades limítrofes Ciudad del Este (Paraguai) e Puerto Iguazú (Argentina).

"Por exemplo, sabemos que muitos argentinos vêm fazer compras aqui, então, a nossa população consumidora acaba sendo maior que o número de habitantes da cidade", explica.

"O que acontece nos outros países influencia nos nossos preços. E essa é uma característica muito particular de Foz do Iguaçu", acrescenta.

A ideia é que o trabalho seja permanente e possa, inclusive, ser expandido.

Por enquanto, integram o grupo cinco bolsistas de extensão – dos quais quatro são voluntários -, dois do Programa de Iniciação Científica do Ensino Médio, e os professores Marcela Ferrario e Marcos Garcias.

No intuito de ampliar os trabalhos, o grupo já está buscando parcerias e mantendo diálogos com algumas instituições da cidade, como a Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu (Acifi) e o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu (Codefoz).

"Se conseguirmos mais parcerias, podemos ampliar este projeto para a criação de um Centro de Pesquisas Econômicas e Aplicadas para Foz do Iguaçu", completa Kawamura.

Fonte: Assessoria de Imprensa