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Funcionários de São Miguel aderem a greve nacional dos Correios

A paralisação deve atingir os funcionários das agências e também carteiros.

  • 21/09/2017
  • Foto(s): Jornal O Farol
Funcionários de São Miguel aderem a greve nacional dos Correios

A exemplo do que vem ocorrendo em todo o país, desde ontem (20), os funcionários do Correio em São Miguel do Iguaçu, entraram em greve por tempo indeterminado.

A paralisação segundo informações da Federação Nacional dos Trabalhadores, já atinge 20 estados e o Distrito Federal.

De acordo com o sindicato, a paralisação será por tempo indeterminado e deve atingir os funcionários das agências e também carteiros.

Atualmente, a empresa tem mais de 6,5 mil unidades próprias no país, além de 1 mil franqueadas.

Os funcionários estão distribuindo uma Carta Aberta a população pontificando os principais motivos para a paralisação: fechamento de agências, suposta pressão para adesão ao plano de demissão voluntária, a proposta de privatização, corte de investimentos, falta de concurso público, mudanças no plano de saúde e a suspensão das férias para todos os trabalhadores.

“Nossa empresa atuava em mais de 5.500 municípios, em localidades onde o setor privado não tem qualquer interesse em atuar. Primeiro a direção da empresa retirou os vigilantes, sujeitando funcionários e clientes a todo tipo de violência. Agora, acaba de extinguir o Banco Postal, obrigando milhares de pessoas a se deslocar para outras cidades para realizar uma simples operação bancária”, ressaltam.

Salientam ainda que em muitos municípios, somente os Correios disponibilizam a circulação de recursos efetuando pagamentos de benefícios sociais, como o INSS. “Dentre os 5.570 municípios brasileiros, apenas 176 têm população superior a 1 milhão de pessoas. Obviamente, a iniciativa privada tem interesse somente nestes centros mais populosos, de fácil acesso pelos meios de transporte, com lucro garantido. No Paraná, mais da metade (204) dos 399 municípios tem até 20 mil habitantes”.

Procurado, os Correios ainda não se pronunciaram sobre a greve. A estatal continua enfrentando uma grave crise econômica e tem implementado medidas para tentar reduzir gastos e melhorar a lucratividade da estatal. Dados obtidos através dos portais de informação pública mostram que, nos últimos dois anos, os Correios apresentaram prejuízo de R$ 4 bilhões.

Segundo os grevistas esses supostos prejuízos não procedem e servem como justificativa para a privatização. “Nos últimos três anos, os Correios repassaram antecipadamente ao Governo Federal mais de R$ 6 bilhões a título de antecipação de dividendos, corroendo os cofres da empresa, gerando um prejuízo artificial e irresponsável” afirmam.

Fonte: Daiane Staub com infor. do Jornal O Farol