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Histórias de doação de órgãos: Ato extremo de amor

Há 10 anos, ex-vereador de Santa Helena recebia um rim do irmão

  • 19/10/2017
  • Foto(s): Ilustração
Histórias de doação de órgãos: Ato extremo de amor

Recentemente, mais precisamente no último dia 27, foi comemorado o dia do doador de órgãos e relembro que há 10 anos, fui testemunho de um caso de necessidade de transplante de uma pessoa bem conhecida e que não exige anonimato.

Luiz Carlos de Camargo, então vereador de Santa Helena havia detectado, um ano antes, em 2006, que seus dois rins estavam falidos, reduzidos a quase nada.

Inicialmente, aquela apreensão tomou conta do amigo, ainda mais que, ao consultar um profissional da área nefrológica, recebeu a notícia da necessidade do transplante, de supetão.

Nada de preparação psicológica, tipo aquela história: "o gato subiu no telhado..." Foi de uma vez, sem dó e nem piedade. – Você vai ter que fazer transplante! – Não tem remédio, doutor? – Não, só transplante e pronto.

Camargo não estava preparado para ouvir aquela notícia de forma tão ríspida e triste, mas teve que começar a busca de um rim.

A regra básica é procurar um parente. Por sorte, tinha vários irmãos e não foi só um que se ofereceu para o início dos exames.

Gerli Camargo, um irmão mais novo, tinha dois rins super saudáveis, compatíveis 100% com o irmão. Até aí, tudo bem. Sorte maior é que o rim a ser doado, tem a entrada de uma só veia e não duas ou três conexões venais, o que facilitaria em muito o transplante.

O Luiz Carlos estava feliz, mas o Gerli, seu irmão, não se cabia em felicidade. Nunca poderia observar que tamanho amor pode emanar de um ser humano.

Tarcisio Miguel Koch, recentemente entrevistado no programa Destaque Costa Oeste, que era chefe de gabinete da prefeitura de Santa Helena, também começava a fazer testes para doar um de seus rins para o irmão "Juca". Outra demonstração que nos serviu de exemplo.

Quantas pessoas fazem gestos desta natureza? São raros. Todos têm a oportunidade de doar órgãos, basta autorizar quando da confecção da identidade ou da carteira de habilitação.

Imagine só, amigo leitor, os laços de amizade, carinho e dedicação, que já eram enormes entre os irmãos, como ficaram depois deste ato de extrema bondade.

Você doaria um rim para salvar a vida do seu irmão, da sua irmã, do seu pai, do seu filho? Quando for desta para a outra dimensão, que acredito ser eterna...Tirem até o coração do Boff!

Fonte: Elder Boff

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