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Os novos repórteres

  • 03/11/2017
  • Foto(s): kz.com
Os novos repórteres

Foi cremado em Curitiba o corpo do médico Ciro Mikami que morreu na sexta, Dia de Finados aos 61 anos.

Quis o destino que aquele que deu luz à tantas crianças, que tratou de tantas pessoas, principalmente de idade, viesse a morrer justamente no Dia de Finados.

Deve ter sido o médico que mais fez nascer crianças em Santa Helena. Tinha no seu hospital, um enorme quadro com fotos de centenas delas.

Homem discreto, como é a característica da maioria dos orientais, o Dr. Ciro vivia em sociedade, justamente de forma mais anônima. Nunca foi dado aos holofotes.

Desportista, fazia caminhadas, deve ter jogado futebol até há uns 5 anos.

Desde sábado passado, dia 28, as redes sociais começaram a se encarregar de “matar” o médico.

A sina pelo ineditismo através dos novos “repórteres” de plantão na internet, ávidos para “dar o furo”, furaram feio e de forma ridícula anunciavam a morte daquele que ainda agonizava, respirando no leito hospitalar.

Escrevi in box para algumas pessoas, uma outra até me enganei e coloquei publicamente, depois retirei, que enquanto existe uma fagulha de vida, enquanto não for dada oficialmente a morte de uma pessoa, a precipitação para querer divulgar isso, acaba ofendendo os outros, principalmente os familiares, que mantem a chama da esperança da vida, acesa.

Desde que começaram a “matar” o médico no Facebook e no WhatsApp, se passaram uma semana certinho do seu derradeiro respirar.

Como me escreveu um parente: “O coração, que insistia em bater, parou”!

Fonte: Elder Boff

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