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Com prisão de vereador, vaga na Câmara de Foz pode ser assumida por 4º suplente

Dr. Brito foi preso na terça-feira (16) durante a 8ª fase da Operação Pecúlio

  • 17/01/2018
  • Foto(s): g1
Com prisão de vereador, vaga na Câmara de Foz pode ser assumida por 4º suplente

A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, informou nesta quarta-feira (17) que, com a prisão do vereador Dr. Brito (Patriota), a vaga no Legislativo pode ser ocupada pelo 4º suplente, o comerciante João Sabino, de 64 anos, que teve 451 votos.

O presidente da Casa, Rogério Quadros, disse, no entanto, que ainda não foi notificada oficialmente.

As sessões na Câmara serão retomadas em fevereiro, quando começam a contar as possíveis faltas do vereador, um dos fatores que podem implicar na perda do mandato.

Ainda de acordo a presidência do Legislativo, o segundo e o terceiro suplentes, Marino Garcia e Coquinho, respectivamente, não poderão assumir: eles foram afastados das funções públicas e estão impedidos pela Justiça de se aproximarem da Câmara por também terem sido presos pela PF durante 5ª fase da Operação Pecúlio, em dezembro de 2016.

Investigados por participarem de um esquema de troca de favores por apoio político ao então prefeito Reni Pereira na Câmara, os dois foram soltos em fevereiro de 2017.

O advogado de Coquinho, Silvio Alvarenga, disse que no fim de 2017 entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal para reverter a decisão.

Já a advogada do ex-vereador Marino Garcia, Vanessa Jacoby Schumann declarou que está se informando sobre o caso e à tarde deve se reunir com o cliente para definir o que poderá ser feito.

Renitência

Dr. Brito - que assumiu como suplente a vaga deixada pelo vereador Rudinei de Moura, também preso em dezembro de 2016 - foi preso preventivamente na terça-feira (16) durante a 8ª fase da Operação Pecúlio, da Polícia Federal, batizada de Renitência.

O parlamentar é suspeito de liderar um grupo criminoso que vinha fraudando e direcionando licitações na área da Saúde.

Além de Brito, foram presos preventivamente o assessor de imprensa dele, José Reis, conhecido como Cazuza, e o chefe do setor de radiologia do Hospital Municipal, Anderson Pereira dos Santos.

A servidora Denise Schmitz, a funcionária da clínica do vereador, Aline Cristina dos Santos Castro, e a contadora Regina Borges Lago foram presas temporariamente por cinco dias.

Segundo a PF e o Ministério Público Federal, o grupo criminoso tinha como objetivo angariar dinheiro para o vereador Dr. Brito, pré-candidato a deputado estadual.

Um dos contratos fechados com a Fundação Municipal de Saúde para a prestação de serviços pela clínica do médico ao Hospital Municipal Padre Germano Lauck era de R$ 90 mil por mês.

As investigações tiveram início em abril de 2017 após um empresário denunciar o suposto esquema. Ele havia recebido uma proposta para participar das fraudes.

O advogado Oswaldo Loureiro, que representa os seis presos, adiantou que pretende pedir a revogação das prisões temporárias e afirmou que todos os investigados negam participação nas fraudes.

Fonte: g1