Tem uma polêmica que de vez em quando se instala em cidades do Paraná ou de outros estados brasileiros, principalmente São Paulo.

É o tal de Feirão do Brás itinerante, um grupo ou grupos que se acampam num final de semana feito circo, não pra distrair crianças, mas pra vender e vender pra adultos.

São aquelas inúmeras barracas vendendo todo tipo de roupa barata, calçados e outros acessórios.

Geralmente a chegada deste feirão é acompanhada de muito barulho midiático.

Se antecipando à possibilidade da chegada da feira itinerante, mesmo que sob liminar, a associação comercial emendou rapidamente uma divulgação na mídia, rechaçando este tipo de comércio e também aqueles ambulantes ilegais, que ameça chegar a Santa Helena.

Fomos procurados esta semana por uma agência que cuida a conta deste evento que viria pra Santa Helena. Não passei orçamento e acredito que outros meios de comunicação também não o fizeram.

Por dois motivos mais epidérmicos: Primeiro que a prefeitura não liberou alvará para o funcionamento da feira galgada em normas leais. Segundo, que acredito que não possamos corroborar com comércio ocasional, muitas vezes desautorizado legalmente.

Teriam mais motivações, mesmo que houvesse alvará, esse tipo de feira não trás benefício algum para o município.

Aparentemente, as pessoas comprariam coisas mais baratas, mas na maioria dos casos, de duvidosa qualidade. Não teriam onde reclamar depois, pois, como disse antes, tal e qual um circo, levantam acampamento e somem pro mundo, com o dinheiro que poderia circular aqui, gerando emprego, movimentando nosso círculo virtuoso da economia.

Temos hoje em todas as cidades, empregando gente nossa, lojas que vendem artigos bem em conta.

Estas lojas estão estabelecidas, pagam seus aluguéis e impostos.

Precisamos de feiras formadas por nossa gente, não de trupe de mascates.

Fonte: Elder Boff