Pois, pois. A colheita da soja patina no Paraná, que está bem mais atrasado que o Mato Grosso.

Por lá já passa de 30% de soja que passou pelas colheitadeiras.

Por aqui, 10%, em que pese que o oeste já colheu mais de 15% de acordo com o IAPAR.

O atraso na colheita da oleaginosa tem razões óbvias: seca no plantio e chuva intermitente em boa parte das fases da cultura.

Os resultados disso foram o atraso no início da colheita e perdas.

As perdas não são tão significativas, ao redor de 15%, também de acordo com o Instituto Agronômico do Paraná, da regional de Cascavel.

Apesar de toda intempérie, como que as perdas são consideradas até baixas?

Só tem uma explicação: avanço tecnológico propalado pelas cooperativas e empresas do agrobusiness.

Este avanço se dá em razão de vários fatores. Capacitação dos produtores que buscam sempre mais informações, melhoria constante na qualidade das sementes e trato cultural adequado.

Assim, avançamos para produzir cada vez mais, nem que São Pedro esteja com as torneiras desreguladas.

Fonte: Elder Boff