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Rádio Costa Oeste
Será que seria tão caro assim para o TSE autorizar a impressão do voto eletrônico para que o eleitor conferisse em quem votou e o depositasse numa urna do modelo antigo, aqueles sacos?
Por que tanta contrariedade a essa possibilidade?
Os fiscais de apuração não existem mais.
Existem os fiscais de locais de votação, pra ver cuidar se alguém está burlando a lei no que tange ao ato de se dirigir livremente à sessão de votação.
Mas fiscal de apuração deixou de existir. Ou alguém consegue penetrar nas entranhas da tecnologia e verificar os votos? Não, ninguém consegue. É tudo automático.
Por que países de primeiro mundo, ao que se sabe, abominam esta ideia de urna eletrônica.
Saudade de ver fiscais ao redor das mesas de apuração, acompanhando par e passo, voto por voto, como estava o desempenho do candidato a prefeito ou vereador.
Iam empilhando votos, olhando, reverificando e mesmo assim, dizem, dava rolo às vezes.
Fico imaginando agora, a possibilidade diante de tantas fraudes eletrônicas, de tantos crackers (os do mal) afiados, ávidos pra prestar um serviço para desonestos. Isso assusta.
A pedido do TSE foram feitos testes com hackers (os do bem) nas urnas que serão utilizadas em 2018 para as eleições gerais, menos prefeitos e vereadores. (Leia matéria)
Pelo menos três falhas. Em que pese que dissessem que mesmo diante de falhas, não seria possível modificar o voto cravado na urna eletrônica. Sei lá.
Fonte: Elder Boff