Gilson dos Santos, de 33 anos, cumpria pena por assalto e tráfico de drogas. Ele estava em uma cela com outros cinco presos no setor de segurança, uma ala da penitenciária reservada aos detentos ameaçados de morte.

O diretor, Marcos Andrade, disse que só perceberam o crime quando entregavam o café da manhã, por volta das 6h.

"Não houve gritos, barulho, nem pedido de socorro ou atendimento", comentou.

Ainda segundo a direção, o preso foi morto com mais de 50 golpes de uma arma improvisada feita com barras de ferro normalmente retiradas da cela, após um desentendimento. O corpo também tinha sinais de estrangulamento.

A PEFB tem capacidade para 1.160 presos e atuamente abriga 1.144.

Por conta do assassinato, as atividades na penitenciária permanecerão suspensas nesta segunda.

Investigação

A Polícia Civil está investigando o caso.

Todos os outros cinco presos que estavam na mesma cela são suspeitos, mas o autor do crime ainda não foi identificado. Eles serão ouvidos à tarde.

Em nota, o Departamento Penitenciário do Estado (Depen) informou que imediatamente após o crime ter sido descoberto, o local foi isolado e a polícia foi acionada.

"Uma perícia foi realizada no local pela polícia científica. O corpo foi encaminhado ao IML. A motivação e a circunstância da morte serão apuradas por um procedimento interno e um inquérito policial", destacou.