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Rádio Costa Oeste
Faz cinco anos que um argentino surpreendeu o mundo. Foi exatamente no dia 13 de março de 2013, que Jorge Mario Bergoglio foi eleito papa depois da renúncia de Bento XVI.
O cardeal Bergoglio tornou-se o primeiro papa a adotar o nome de Francisco. Nenhum sumo pontífice da Igreja Católica havia utilizado o nome do santo franciscano que virou referência mundial no que diz respeito à humildade, pobreza e castidade.
Segundo o site da Rede Aparecida, ele escolheu o nome do santo de Assis com a ajuda do cardeal brasileiro, dom Cláudio Hummes.
No momento que a votação começava a dar sinais de que seria eleito papa, dom Cláudio Hummes, disse: “Não se esqueça dos pobres”.
O então Cardeal Bergoglio, guardou no coração a palavra do amigo brasileiro e tomou para si o nome de Francisco.
É também o primeiro papa nascido no Novo Mundo, o primeiro latino-americano, o primeiro pontífice do hemisfério sul, o primeiro pontífice não europeu em mais de 1 200 anos (o último havia sido Gregório III, morto em 741) e também o primeiro papa jesuíta da história.
Tornou-se arcebispo de Buenos Aires em 28 de fevereiro de 1998 e foi elevado ao cardinalato em 21 de fevereiro de 2001 - véspera da festa da Cátedra de São Pedro - com o título de Cardeal-presbítero de São Roberto Belarmino, pelo papa São João Paulo II.
O Papa Francisco é um homem de hábitos comuns e de imenso apreço pelos pobres e logo foi tomando a admiração do mundo inteiro e não só de católicos.
Ao falar sobre a escolha do seu nome enfatizou que queria uma “Igreja pobre e para os pobres!”.
“(...) Francisco é o homem da paz. E assim surgiu o nome no meu coração: Francisco de Assis. Para mim, é o homem da pobreza, o homem da paz, o homem que ama e preserva a criação; neste tempo, também a nossa relação com a criação não é muito boa, pois não? [Francisco] é o homem que nos dá este espírito de paz, o homem pobre... Ah, como eu queria uma Igreja pobre e para os pobres!”.
Fonte: Elder Boff