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Rádio Costa Oeste
Ótima iniciativa da prefeitura de Santa Helena promovendo uma série de audiências públicas para tratar do planejamento da expansão urbana da cidade e das sedes distritais.
Nascemos planejados. Santa Helena, Marechal Rondon e Toledo são exemplos disso.
Em Santa Helena, o quadro da cidade foi previamente desenhado. O quadro urbano é bem definido.
Todos os quarteirões centrais entre as Avenidas Curitiba e Arnaldo Busato são destinados a próprios públicos.
No sentido da Ângelo Cattani para o centro, há a rodoviária, mais acima escola, Emater, Associação Comercial, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Pronto Atendimento Municipal de Saúde, Delegacia e Rua da Cidadania.
Seguindo, dentre outros organismos públicos, o paço municipal, a sede da câmara, biblioteca (onde antes era a Usina do Conhecimento e não deixou de ser, pois biblioteca é isso) e praças que entremeiam a Avenida Brasil.
Avante, Igreja Católica e seu centro social, mais escolas, incluindo a Apae e Ciretran. Tudo está nestes quarteirões que vão da Ângelo Cattani, como disse até a Rua Pará.
Dentro do aspecto organizacional que nasceu com o projeto da cidade pela Imobiliária Madalozzo na década de 60, há sempre uma rua seguida de uma avenida no sentido leste/oeste.
No sentido norte/sul, além da praça central, outras duas praças e ao todo, são quatro avenidas. As duas do centro, mais as outras duas, uma em cada praça (Colono/Criança e Santos Dumont).
Tudo bem organizado até começar o fracionamento de chácaras e o surgimento dos loteamentos.
Em muitos casos, não houve planejamento e não foi mais possível a continuidade dos traços organizados das ruas e avenidas na expansão urbana.
Mas, ainda há tempo. Nunca é tarde para organizar, mesmo que em certos casos, não dá mais para reorganizar.
Fonte: Elder Boff