A pecuária vive uma semana de festa.

Depois de mais de um século do primeiro registro da doença, o país celebra a Semana Brasil Livre da Febre Aftosa.

Desde esta segunda-feira (2) até a quinta-feira, com vários eventos, vai ser comemorado o esforço de todos os órgãos oficiais de defesa sanitária do país, dos produtores e da indústria pecuária para erradicar a doença do território nacional.

As ações empreendidas ao longo da história para eliminar a doença do rebanho brasileiro serão solenemente reconhecidas na 86ª Sessão Geral da Assembleia Mundial da OIE, em Paris, França, de 20 a 25 de maio.

Sem dúvida, um marco importantíssimo, que só favorece o Brasil, que detém o maior rebanho comercial do mundo somando 218,7 milhões de cabeças de bovinos e búfalos. É também o maior exportador de carne com vendas para mais de 140 países.

Ainda no campo da produção, o cultivo da segunda safra de milho está correndo tudo bem. Não faltou chuva e apesar do atraso no plantio devido ao ciclo mais longo da soja do verão, a expectativa é de boa colheita.

Outro fator positivo é a alta significativa do preço da saca de milho, superior a 35% desde o começo do ano. Isso anima muito os produtores desta commoditie, mas deixa um pouco apreensivos os produtores de frango e gado, tanto leiteiro como de corte.

Ocorre que o milho que vira ração é produto preponderante para a alimentação animal e o seu preço pode impactar o custo de produção de carne de gado, leite, frango e ovos.

(Com informações MAPA)

Fonte: Elder Boff