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EUA, Reino Unido e França lançam ataque contra a Síria

Exército sírio diz que ataque feriu 3 civis

EUA, Reino Unido e França lançam ataque contra a Síria

Os Estados Unidos, o Reino Unido e a França anunciaram na noite desta sexta-feira (13) que lançaram um ataque em conjunto contra estabelecimentos de armas químicas na Síria, em resposta ao suposto ataque químico contra a cidade de Duma no dia 7 de abril. O regime sírio nega o uso de armas químicas, que são proibidas por convenções da ONU.

As forças aéreas e marinhas dos três países lançaram os primeiros ataques por volta das 21h de Washington (22h, no horário de Brasília), durante o pronunciamento do presidente americano Donald Trump na Casa Branca. Os sistemas de Defesa da Síria reagiram, atingindo 13 mísseis em Al Kiswah, nos subúrbios de Damasco.

O Pentágono anunciou que três alvos foram atingidos na Síria: um centro de pesquisa e produção de armas químicas e biológicas em Damasco, um armazém de armas químicas em Homs, a leste de Damasco – em que os EUA acreditam que estavam estoques de gás sarin – e uma base na mesma cidade que também teria armas químicas.

"Ordenei as forças armadas dos Estados Unidos a lançar ataques precisos em alvos associados com instalações de armas químicas do ditador sírio Bashar al-Assad", disse Trump em pronunciamento na Casa Branca.

O presidente disse que o uso de armas químicas na cidade de Duma, no último final de semana, foi uma escalada significativa e que as ações de Assad foram ações "de um monstro".

"Esse massacre [em Duma] foi uma escalada significativa em um padrão de uso de armas químicas por aquele regime terrível", disse o presidente. "O mal e o ataque desprezível deixaram mães e pais, bebês e crianças se debatendo de dor e ofegando por ar. Essas não são as ações de um homem. Elas são crimes de um monstro".

"A resposta combinada americana, britânica e francesa responde a essas atrocidades e integrará todos os instrumentos do nosso poder nacional: militar, econômico e diplomático", afirmou.

A ação foi confirmada em seguida pela premiê britânica Theresa May e pelo presidente francês Emmanuel Macron. Em comunicado, May disse que a ação não significa uma intervenção na guerra da Síria. Segundo May, a ação não deve escalar a tensão na região e o Reino Unido fará o possível para evitar a morte de civis.

Macron disse que o ataque está "restrito a capacidades do regime sírio de armas químicas". "A linha vermelha estabelecida pela França em 2017 foi cruzada. Então, ordenei às forças armadas francesas que interviessem esta noite, como parte de uma operação internacional em coalizão com os Estados Unidos e o Reino Unido e direcionada contra o arsenal químico clandestino do regime sírio”, afirmou.

Explosões em Damasco e resposta

 

A TV Síria divulgou que ataques aéreos atingiram a capital Damasco e áreas ao redor, e que os sistemas de defesa sírio reagiram atingindo 13 mísseis em Al Kiswah, nos subúrbios de Damasco.

A mídia estatal síria criticou os ataques e chamou a ofensiva de uma violação da lei internacional.

Pelo Twitter, a presidência da Síria comentou a ofensiva de EUA, França e Reino Unido. No post, o governo escreveu que "as boas almas não serão humilhadas".

A agência Reuters e testemunhas afirmaram que diversas grandes explosões foram ouvidas em Damasco, e colunas de fumaça foram vistas na região durante o pronunciamento de Trump.

Fonte: g1

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