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Pescadores profissionais se sentem prejudicados e reclamam a falta de lacres nas redes

Somente com o número de identificação nos lacres fixados as suas redes, é que os pescadores poderão exercer a sua atividade

  • 17/04/2018
  • Foto(s): Enio Manoel
Pescadores profissionais se sentem prejudicados e reclamam a falta de lacres nas redes

Com o objetivo de facilitar a identificação dos pescadores profissionais durante a fiscalização da atividade para coibir a pesca predatória no reservatório de Itaipu, a Polícia Ambiental esteve em Guaíra nesta terça-feira (17) para realizar a entrega dos lacres de redes aos profissionais da pesca.

Somente com o número de identificação nos lacres fixados as suas redes, é que os pescadores poderão exercer a sua atividade no reservatório da hidrelétrica.

Em Guaíra, faltou lacres para atender a todos os pescadores. Revoltado com a situação, que disse ser recorrente, o Presidente da Colônia de Pescadores Z 13, José Cirineu Machado, acusou o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) de estar estabelecendo um limite de lacres e com isso prejudicando os pescadores. (áudio abaixo)

Para resolver a situação e não prejudicar a atividade, representantes da Policia Ambiental e das Colônias de Guaíra, registraram em ata, que por falta de lacres, seja providenciado o meio legal, para que o pescador possa exercer a sua profissão. Conforme o acordo, a Diretoria de Pesca do Município, irá confeccionar os lacres que faltaram e entregar aos pescadores com a vistoria e o controle da Policia Ambiental. O soldado da Força Verde, Jairo Antonio Sanches, disse que o intuito da Policia Ambiental e do IAP é sempre proteger e colaborar com os pescadores.

 
Por telefone, o segundo sargento Adelar José Schmidt, comandante do posto da Força Verde em Santa Helena, explicou que nas demais colônias, este trabalho foi feito ainda durante a Piracema e que não houve a procura por parte dos representantes dos pescadores de Guaíra, para realizar a entrega dos lacres, e que, por ser a última a ser atendida, o número de lacres não foi suficiente.

A nossa reportagem tentou contatou com representantes do IAP para falar sobre o assunto mas, até o fechamento dessa matéria, não havia conseguido.


Além de Guaíra, existem outras Comunidades de Pescadores Artesanais no Lago de Itaipu, essas estão estabelecidas em São Miguel do Iguaçu, Foz do Iguaçu, Itaipulândia, Santa Helena, Entre Rios do Oeste, Marechal Cândido Rondon, Santa Terezinha de Itaipu e Pato Bragado. De acordo com levantamento realizado pela Itaipu, até 2017, 850 pescadores profissionais trabalhavam nas margens brasileiras do reservatório.

Fonte: Enio Manoel