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Presidente da Fenatracoop é preso em Londrina na Operação Registro Espúrio

Ele, que já foi candidato ao Senado Federal pelo PRP no Paraná em 2014, foi preso e temporariamente e encaminhado para a sede da PF

  • 18/09/2018
  • Foto(s): Ilustrativa/facebook
  • Policial
Presidente da Fenatracoop é preso em Londrina na Operação Registro Espúrio

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (18) a quarta fase da operação Registro Espúrio, com o objetivo de apurar desvios de valores da Conta Especial Emprego e Salário (CEES). Os agentes cumprem 16 mandados de busca e apreensão e nove de prisão temporária em Londrina, Brasília, Goiânia, Anápolis e São Paulo. Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O alvo no Norte do Paraná é Mauri Viana, presidente da Federação Nacional do Trabalhadores em Cooperativas (Fenatracoop).

Ele, que já foi candidato ao Senado Federal pelo PRP no Paraná em 2014, foi preso e temporariamente e encaminhado para a sede da PF na cidade. A informação foi confirmada pela polícia. Em agosto de 2016 ele perdeu duas filhas, um neto, a ex-mulher e mais dois parentes em acidente com queda de avião em Cambé. A sede da federação em Londrina foi alvo de mandado de busca e apreensão.

As investigações indicam a atuação de uma organização criminosa em entidades interessadas em obter, de forma fraudulenta, restituições de contribuições sindicais recolhidas indevidamente da CEES. Os pedidos de restituição eram manipulados pelo grupo com o intuito de adquirir direitos a créditos, conforme indicou também o Ministério da Transparência e a Controladoria-Geral da União. Os valores eram transferidos da CEES para as contas bancárias das entidades, com posterior repasse de um percentual para os servidores públicos e advogados integrantes do esquema.

Os investigados responderão pelos crimes de peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, falsificação de documento público e lavagem de dinheiro. A operação Registro Espúrio foi desencadeada com o objetivo de desarticular organização criminosa que atua na concessão fraudulenta de registros sindicais no Ministério do Trabalho. Um dos alvos é o advogado Tiago Cedraz, filho do ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU). O apartamento e o escritório de Tiago são alvos de mandados de busca, enquanto o seu sócio, Bruno de Carvalho Galiano, é alvo de mandado de prisão temporária. Outro envolvido é Marcelo de Lima Cavalcanti, chefe de gabinete do deputado federal Paulinho da Força (SD-SP). Ele é alvo de mandado de busca e prisão temporária.

A primeira fase da operação foi desencadeada em maio de 2018. Na época, o então ministro do Trabalho, Helton Yomuna, foi afastado do cargo. Por meio de nota, a Fenatracoop disse que “irá prestar todas as informações necessárias assim que o departamento jurídico da entidade tiver acesso a integra do processo”.

Fonte: Agência Brasil