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Rádio Costa Oeste
A umidade do solo, deixada pelas chuvas, tem sido favorável para a semeadura da soja na safra 2018/2019. O problema é que as condições ideiais para o crescimento da oleaginosa são os mesmos para a ocorrência da ferrugem asiática. E com a antecipação do plantio na região Oeste do Paraná, que iniciou logo após o término do Vazio Sanitário, o primeiro foco da doença, em todo o país, foi registrado em Porto Mendes, zona rural de Marechal Cândido Rondon.
Além desse foco em área comercial, o mapa do Consórcio Antiferrugem aponta a presença de soja voluntária com ferrugem em várias regiões produtoras, indicando a presença do fungo. Já às ocorrências de fato, foram 12, até o momento, no Brasil, sendo 10 só no Paraná. A maioria delas inclusas no mapa no fim de semana. Em nota, a Embrapa Soja, solicitou que os produtores e técnicos que encontrarem ferrugem nas lavouras auxiliem a divulgar a informação, levando as folhas para as cooperativas para atualizar o site do Consórcio.
Depois do Plantio da soja o próprio agricultor faz o monitoramento da Lavoura, mas é só o engenheiro agrônomo que está habilitado para fazer o diagnóstico da ferrugem asiática e, ai sim, receitar a correta aplicação do fungicida.
O seu Eno sabe bem disso. Nessa safra ele deve plantar mais de 90 hectares de soja e a notícia de que o primeiro caso da doença foi registrado tão próximo, fez com que os cuidados, já rigorosos por aqui, fossem ainda maiores.
A estimativa do Deral é que 5,45 milhões de hectares sejam destinados ao grão no Paraná, sendo quase 1,1 milhão hectares só na região Oeste.
Fonte: Catve