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Após 17 anos, ex-reitora é inocentada em processos de improbidade

Liana Fátima Fuga segue como docente na instituição desde 1985

  • 07/02/2019
  • Foto(s): Assessoria
  • Região
Após 17 anos, ex-reitora é inocentada em processos de improbidade

A ex-reitora da Unioeste, Liana Fátima Fuga, foi inocentada em todos os processos de improbidade administrativa que respondia relacionados ao período que esteve à frente da universidade.

O último deles, que apurava supostos gastos irregulares com roupas, foi arquivado em dezembro, após sentença favorável à servidora.

Liana é docente da instituição desde 1985 e hoje atua nos cursos de Fisioterapia e Biologia do Campus de Cascavel.

Enquanto estava à frente da instituição, como Reitora da Unioeste em 2001, sofreu denúncias de improbidade administrativa, que foram encaminhadas ao Governo do Estado do Paraná. Por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – SETI, foram instaurados processos administrativos, que resultaram em seu afastamento do cargo. Destes processos, foram feitas denúncias ao Ministério Público, que acabaram em processos cíveis, criminais e uma ação civil pública.

Depois de dezessete anos, segundo a própria Justiça, todas as ações das quais ela foi denunciada foram comprovadamente em prol da Universidade.


“Fui absolvida de todos os processos administrativos, cíveis e criminais pela Justiça”, esclarece.

A ex-reitora explica que durante todos esses anos nos quais respondeu pelos processos, contou com o apoio de diversas pessoas.

“Neste sentido gostaria de agradecer, em especial, aos colegas de trabalho, da imprensa, que me deram o direito de defesa, além do apoio dos nossos deputados estaduais e federais, senadores e prefeitos da nossa região, aos quais deixo meu profundo agradecimento por terem acreditado na minha inocência. Também os parabenizo pelo comprometimento que têm com a Unioeste até hoje e, por isso, se fez necessário o restabelecimento da verdade” conclui a ex-reitora.

Segundo Liana, é necessário vir a público informar sua inocência não somente para dar um esclarecimento à comunidade, como também agradecer a todos os envolvidos nesta difícil batalha: seus advogados, professores da instituição e agentes universitários.

O reitor da Unioeste, professor Paulo Sérgio Wolff, reforçou que a Universidade é um órgão público e seus gestores muitas vezes passam por momentos difíceis. Exatamente por isso se faz necessário aprender com as críticas e retroceder quando comprovada a inocência daqueles que foram, em um determinado momento, acusados injustamente e assim manter uma postura ética.

“Tenho certeza e reconheço, hoje como reitor, todo o trabalho que Liana fez com dedicação, seja como professora, diretora de centro, vice-reitora e reitora”, enfatizou Paulo Wolff, salientando ainda que “a Universidade deve ser sempre construída em cima da verdade e da ética, com o compromisso de todos os professores e funcionários”.

Fonte: Mariana Lioto / Assessoria