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Secretaria de Saúde estuda novo método de combate a dengue

O estudo apresentado recebe o nome de Dengue Tech, um projeto desenvolvido pelo Laboratório FioCruz em parceira com a empresa BR3

  • 26/02/2019
  • Foto(s): Assessoria
Secretaria de Saúde estuda novo método de combate a dengue

Em reunião realizada na semana passada, foi apresentado à equipe da Secretaria Municipal de Saúde de São Miguel do Iguaçu, um novo método de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da zika e da chikungunya.

A palestra ministrada pela Bióloga Clair Aparecida Viecelli, contou com a participação do Secretário de Saúde Luiz Antônio Klajn, Diretora da Vigilância Sanitária e Epidemiologia Priscila Dorigon, e toda equipe da Vigilância Sanitária.

O estudo apresentado recebe o nome de Dengue Tech, um projeto desenvolvido pelo Laboratório FioCruz em parceira com a empresa BR3, desenvolvedora de tecnologias bioquímicas e aprovado pelo Ministério da Saúde. O método consiste em um comprido feito com a bactéria Bacillus thuringiensis israelense (BTI) que ao ser dissolvido em água se torna nocivo aos ovos do mosquito depositados na água.

A ação do produto tem duração de 60 dias e segundo a Dra. Clair, não é prejudicial ao homem e nem ao meio ambiente. “Por ser de base biológica o comprimido não causa efeito colateral às pessoas e, nem a outros animais que tiverem contato direto com ele. Isso é muito importante porque não podemos mexer no ecossistema e exterminar outros animais, como a abelha ou a borboleta, por casa do mosquito”.

O Secretário Luiz também vê o produto uma solução complementar a todo o trabalho já realizado pela Saúde da cidade. “Quando a gente realiza as mesmas ações colhemos os mesmos resultados, por isso estamos sempre em busca de inovação. Esse projeto eu conheci durante um Congresso de Secretários em Belém do Pará, e desde lá, trabalhamos para que ele fosse implementado em nossa cidade”, salienta o secretário.

A partir de agora, equipe epidemiologia começa a fase de teste do comprimido. A ideia é distribuí-los em pontos estratégicos pela cidade em locais onde o mosquito considera um criadouro – locais com água parada – e assim quando ele depositar os ovos nas armadilhas, a bactéria entrará em ação.

O Governo Municipal adverte à população que mesmo com as novas ações desenvolvidas, os munícipes devem continuar fazendo a sua parte. As limpezas dos terrenos e lotes devem continuar, assim como o cuidado com a água parada em vasos de plantas, garrafas pets, tampinhas e pneus.

Fonte: Assessoria