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Pessoas que tiveram prejuízo pela interdição da BR 163 podem pedir ressarcimento

O Comandante do BPFron afirmou que a manifestação é legitima, mas não pode ferir o direito de ir vir

  • 26/03/2019
  • Foto(s): PRF
Pessoas que tiveram prejuízo pela interdição da BR 163 podem pedir ressarcimento

Depois de uma manhã tensa, repleta de protestos de manifestantes indígenas, a BR 163 e a Ponte Internacional Ayrton Senna em Guaíra, voltaram a funcionar normalmente no início da tarde de segunda-feira (25).

A manifestação, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal, provocou a interdição da ponte sobre o rio Paraná, que liga as cidades de Guaíra e Mundo Novo, em Mato Grosso do Sul durante 5 horas.

Cerca de 300 índios se concentraram no quilômetro 350 da BR, para protestar contra a municipalização dos serviços de saúde indígena. Por alguns minutos houve uma liberação parcial da pista, mas por volta das 10h12, os índios voltaram a bloquear totalmente a BR-163.

Depois de muita conversa, os manifestantes enfim negociaram com os representantes do Ministério Público Federal e o prefeito de Guaíra, Heraldo Trento, que conversou com os líderes da manifestação. De acordo com o prefeito, o local escolhido para o protesto é impróprio, pois prejudica milhares de pessoas. (áudio Heraldo abaixo)

Toda a movimentação foi acompanhada pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), PFron, PF (Policia Federal)  Exército e outros órgãos, que também foram chamados para prestar apoio e garantir a segurança no local.

O Comandante do BPFron de Guaíra, Capitão Prado, em entrevista à Rede Costa Oeste de Comunicação, afirmou que a manifestação é legitima, mas não pode ferir o direito de ir vir de cada cidadão, e que, aqueles que se sentiram prejudicados pelo protesto, podem entrar com uma ação e pedir o ressarcimento do prejuízo junto aos organizadores da manifestação. (áudio Prado abaixo)

Apesar de o trecho ter sido liberado e estar fluindo normalmente na manhã desta terça-feira (26), os indígenas não descartaram a possibilidade de novas manifestações.

Fonte: Enio Manoel