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Operação do GAECO prende um vereador e outros três em Marechal Rondon

Os mandados foram cumpridos em oito residências, nove empresas, um escritório contábil, no setor de licitações da Prefeitura e no gabinete do vereador na Câmara Municipal

  • 15/05/2019
  • Foto(s): Blog do Jadir
Operação do GAECO prende um vereador e outros três em Marechal Rondon

A operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (15) em Marechal Cândido Rondon, resultou no cumprimento de cinco mandados de prisão e 20 de busca e apreensão. O alvo principal é o vereador Nilson Hachmann (PSC), que foi preso juntamente com outras quatro pessoas ligadas a suas empresas, incluindo o filho. Também foi cumprido um mandado de suspensão do exercício do cargo contra uma servidora do Município.

Os mandados foram cumpridos em oito residências, nove empresas, um escritório contábil, no setor de licitações da Prefeitura e no gabinete do vereador na Câmara Municipal

A operação é denominada de Pula Pula, pelo fato do vereador trocar frequentemente de partido para sempre permanecer na situação. O objetivo é apurar supostas fraudes em licitações na Prefeitura envolvendo empresas vinculadas a Nilson.

Segundo o GAECO, a investigação iniciou em 2018 e constatou que o vereador utiliza empresas em nome de laranjas, inclusive do próprio filho, para firmar contratos irregulares com a Prefeitura, utilizando de sua posição e prestígio político para se beneficiar financeiramente.

Pelo mesmo motivo Nilson já havia sido denunciado na própria Câmara e passa por ação disciplinar que pode levar à cassação.

Nilson e mais três pessoas foram detidas. Um quinto procurado não foi localizado.

A Câmara de Vereadores divulgou uma nota sobre a situação:

NOTA À IMPRENSA

Referente à operação do GAECO nesta quarta-feira (15), que resultou na prisão preventiva do vereador Nilson Hachmann e de outras quatro pessoas, além do cumprimento de mandados de busca e apreensão, inclusive na Prefeitura e na sede do Poder Legislativo, a Câmara de Vereadores informa que:

– A operação no Poder Legislativo foi específica em relação ao vereador preso;

– Os contratos suspeitos de irregularidades foram firmados entre empresas e a Prefeitura. Nenhuma licitação ou contrato envolvendo a Câmara de Vereadores está sob suspeita dos investigadores;

– As buscas no Poder Legislativo restringiram-se exclusivamente à mesa e ao arquivo particular do vereador;

– Não houve buscas na contabilidade, nem na secretaria ou qualquer outro gabinete ou dependência da Câmara de Vereadores.

A Câmara está à disposição de qualquer esclarecimento às autoridades e reafirma a lisura de todos os atos administrativos da atual direção da Casa de Leis.

Fonte: Blog do Jadir

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