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Crise no Paraguai já fechou centenas de lojas e gerou milhares de demissões

O Centro de Importadores do Paraguai emitiu declaração sobre a situação econômica atual do país

  • 31/05/2019
  • Foto(s): Reprodução
  • Região
Crise no Paraguai já fechou centenas de lojas e gerou milhares de demissões

A crise preocupa trabalhadores, empresários e autoridades na fronteira. De acordo com o levantamento realizado pela Federação de Câmaras do Comércio, em 2018 Cidade do Leste contava com 4.300 lojas, pelo menos 1.000 delas fecharam as portas por causa da alta do dólar e da crise econômica no Brasil e na Argentina. De acordo com os números, entre 5 mil e 6 mil pessoas perderam os empregos na cidade.

Em Salto Del Guairá a situação não é diferente, a profunda crise comercial já se torna insustentável para muitos empresários, que não tem outra opção a não ser rescindir contratos com funcionários.

Para o empresário de Salto Del Guairá Carlos Ribeiro, proprietário de duas lojas, que juntas empregam mais de 60 pessoas, a alta do dólar, as operações de combate ao contrabando realizadas pelos órgãos de segurança na fronteira e a competição desleal da compra de produtos importados pela internet, são as principais causas pelo declínio do comércio Paraguaio na fronteira...(Carlos)

O empresário e pioneiro no comércio de Salto Del Guairá Elvis Rojas, Criticou o governo paraguaio pela falta ação diante da situação, e sugeriu que as cidades fronteiriças, Brasileiras e Paraguaias, se unam em prol de uma agenda comum, que beneficie a todos...(Elvis)

O Centro de Importadores do Paraguai emitiu declaração sobre a situação econômica atual do país, afirmando que deve haver uma reforma pública para a melhoria dos gastos públicos. As incertezas dos agentes econômicos preocupa muito os importadores que consideram não ser o momento para se fazer uma reforma tributária, segundo eles é preciso rever políticas atuais inadequadas contra o contrabando, que atingem muitas empresas formais e acabam alimentando a informalidade e gerando prejuízos fiscais ao Estado.

Fonte: Enio Manoel