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Por determinação do Ministério da Saúde, Paraná intensifica ações de combate à febre amarela

A primeira morte por febre amarela no estado foi registrada em março deste ano.

Por determinação do Ministério da Saúde, Paraná intensifica ações de combate à febre amarela

A partir de agora os estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, intensificarão a vacinação e a vigilância contra a febre amarela por determinação do Ministério da Saúde. Esta é uma medida preventiva e busca sensibilizar as equipes de vigilância, e vacinar a população a partir dos 9 meses de idade, antes do período sazonal da doença, que ocorre entre dezembro e maio.

No Paraná as ações da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) acontecem em 345 municípios que além da vacinação, atuarão nos trabalhos de detecção e investigação de epizootias, que é a morte de macacos provocada pela contaminação pelo vírus da febre amarela.

A determinação para que a intensificação da vacina seja realizada em 345 e não nos 399 municípios do Paraná, é uma determinação do Ministério da Saúde que identificou nestes locais uma rota de circulação do vírus como explica a chefe da divisão de imunização da Secretaria de Estado da Saúde Vera Rita da  Maia. (Áudio 1)

A chefe da divisão de imunização conta que o Ministério da Saúde já enviou às doses da vacina ao Paraná e o Estado adquiriu os insumos necessários para a aplicação. (Áudio 2)

De forma geral a vacina contra a febre amarela é indicada a pacientes com idade de 9 meses a 60 anos, mas nesta intensificação os maiores de 60 anos também poderão ser vacinados. Vera Rita explica porque o Ministério da Saúde estendeu a faixa etária para este público. (Áudio 3)

O vírus da febre amarela entrou no Paraná, pelo Vale da Ribeira, na divisa com São Paulo, no início do ano. A primeira confirmação da presença viral foi em 25 de janeiro, quando foi encontrado um macaco morto em Antonina. Na mesma semana se confirmaram os dois primeiros casos de febre amarela em humanos, um no litoral e outro no município de Adrianópolis.

A projeção é que o vírus transmissor da doença chegue a Região Oeste do Estado ainda este ano, podendo chegar inclusive a atravessar as fronteiras com o Paraguai e Argentina. De acordo com o boletim epidemiológico sobre a situação da febre amarela no Paraná de julho de 2018 a julho de 2019, foram notificados 480 casos, sendo 17 confirmados e 70 em investigação.

A primeira morte por febre amarela no estado foi registrada em março deste ano.

Fonte: CBN