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Vereadora de São Miguel do Iguaçu denunciada pelo Ministério Público é afastada do cargo pela justiça

Ela foi denunciada criminalmente pelo MPPR, com mais sete pessoas, a partir das investigações da Operação WO.

  • 18/12/2019
  • Foto(s): Arquivo/ Divulgação Polícia Civil
Vereadora de São Miguel do Iguaçu denunciada pelo Ministério Público é afastada do cargo pela justiça

Atendendo pedido do Ministério Público do Paraná, a Justiça determinou, nesta terça-feira, 17 de dezembro, o afastamento do cargo, por 180 dias e sem remuneração, de uma vereadora de São Miguel do Iguaçu. Ela foi denunciada pelo MPPR, com mais sete pessoas, a partir das investigações da Operação WO, deflagrada em 13 de novembro pela 1a Promotoria de Justiça da comarca e pela Divisão de Combate à Corrupção da Polícia Civil. Além do afastamento, a Vara Criminal da comarca estabeleceu o pagamento de fiança no valor de cem salários mínimos (R$ 99.980) e o uso de tornozeleira eletrônica.

A denúncia aponta que a vereadora e seu marido teriam praticado os crimes de peculato, falsidade ideológica, fraude a licitação e lavagem de dinheiro. A vereadora, que estava impedida de contratar com o poder público, criou com seu marido uma empresa composta por laranjas que foi contratada em 2018 pela Prefeitura de São Miguel do Iguaçu para prestar o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para crianças em situação de vulnerabilidade social.

Fraude – Para receber remuneração maior do que a devida, os acusados fraudavam a lista de alunos atendidos. A empresa repassava valores mensais à vereadora e seu marido, fazia pagamentos de suas despesas pessoais e realizava depósitos em favor do partido político da vereadora. Só em 2019, foram desviados mais de R$ 120 mil.

A denúncia foi a primeira relacionada à Operação WO. Ainda estão sendo analisados outros dois contratos administrativos com indícios de superfaturamento e contração por meio de “laranjas”.

Nossa equipe de reportagem está tentando contato com a vereadora para ouvir seu posicionamento. Espaço aberto para apresentar sua defesa, caso haja interesse.

Em contato com a Câmara Municipal, fomos informados que a Casa de Leis ainda não foi notificada da decisão e, neste primeiro momento, ninguém deve se pronunciar.

Fonte: MPPR/Gerson Kaiser