Ouça ao vivo
Rádio Costa Oeste 106,5 FM

106,5 FM

Rádio Costa Oeste

Rádio Independência 92,7 FM

92,7 FM

Rádio Independência

Rádio Cultura 820 AM

820 AM

Rádio Cultura

Rádio Terra das Águas 93,3 FM

93,3 FM

Rádio Terra das Águas

Rádio Guaíra 89,7 FM

89,7 FM

Rádio Guaíra

Erradicação de plantas de soja tiguera em meio ao milho favorece vazio sanitário da soja

A equipe agronômica da Copagril acompanha e orienta os produtores sobre as melhores ações de manejo conforme as necessidades de cada lavoura.

Erradicação de plantas de soja tiguera em meio ao milho favorece vazio sanitário da soja

Com a implantação da cultura e desenvolvimento inicial das plantas do milho segunda safra (safrinha) também já iniciam as ações de manejo em relação ao preparo para a implantação da soja verão. Uma das ações que reflete no potencial produtivo da cultura e deve ser realizada antes mesmo da semeadura da soja é o vazio sanitário para o controle da ferrugem asiática. Mesmo com período oficial de vigência iniciando em junho, a equipe técnica da Copagril orienta para o controle no início da cultura do milho.

O supervisor agronômico da Copagril, Paulo Brunetto, lembra que a semeadura do milho safrinha é feita sobre áreas antes cultivadas com soja no verão e que, pelo processo de colheita - debulha natural de vagens e processo mecanizado – grãos ficam sobre o solo e acabam emergindo.

“Embora o vazio sanitário da soja seja entre dia 10 de junho a 10 de setembro, é necessário que o agricultor faça a erradicação antecipada das plantas da soja no meio da cultura do milho, até porque neste momento as  condições de clima e umidade são favoráveis, tanto para o milho, como para a soja e também para o patógeno da ferrugem asiática da soja. A erradicação nesse momento é importante porque quebra o ciclo, visto que a doença precisa da planta da soja viva para disseminação, assim corta-se o ciclo antecipadamente, e isso é importante porque vai entrar no vazio sem plantas vivas da soja em meio a cultura do milho e também essa medida de controle antecipada é mais favorável com as plantas de milho ainda com porte baixo”, explica o fiscal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Anderson Lemiska.

As plantas da soja tiguera/guaxa/remanescente em meio à cultura do milho competem com o milho por água, luz e nutrientes, também interferindo no potencial produtivo do milho. “O produtor é o maior beneficiado pelas medidas de controle antecipadas. Veja bem, quanto maior presença da doença na lavoura, mais cedo vai afetar a cultura principal – a safra de verão - e aí o produtor terá maior dificuldade do controle. Esse período sem plantas vivas da soja é importante para quebrar o ciclo da doença e/ou retardar o aparecimento na safra resultando no manejo de fungicida mais tarde, mas é lógico que é fundamental o monitoramento da presença do patógeno, condições de clima e o acompanhamento com a assistência técnica, seguindo as recomendações dos profissionais que estão à campo verificando as condições da lavoura”, completa o fiscal.

A equipe agronômica da Copagril acompanha e orienta os produtores sobre as melhores ações de manejo conforme as necessidades de cada lavoura. Os profissionais estão disponíveis nas Unidades de atendimento da Cooperativa.

Fonte: Assessoria