Amanhã é 3 abril e o prazo da tal de janela partidária, quando os vereadores podem mudar de partido, de acordo com a legislação, sem incorrer na lei de fidelidade partidária, está chegando ao fim.

Em Santa Helena, bem como em todos os municípios da região, as danças de siglas são inevitáveis.

Nesse conglomerado de partidos, a ideologia nem sempre é o tom e o que vale é as circunstâncias locais e principalmente a viabilidade eleitoral, principalmente na inédita eleição sem coligação proporcional, ou seja, cada partido terá que se virar para formar a sua legenda para disputar as vagas da camara para o mandato que vai de 2021 até 2024.

Em Santa Helena, a novidade de ontem é a filiação da vereadora do PSDB, ao democratas. Segundo fontes, isso é dado como certo.

Edson Wamms e Julio Morandi devem permanecer no MDB.

O presidente da câmara, Paulo Vasatta, que era do solidariedade, pediu o boné do partido e aguarda os últimos instantes para definir. Pode ir para o PTC do ex vice prefeito Margon, que se filiou recentmente, deixando o próprio solidariedade e foi apresentado inclusive como pré candidato do Partido Trabalhista Cristão, a prefeito. O PSD, parece também ser uma opção.

Titi, Valdonir Weizenmann, que estava incomodado dentro do PSL, acabou se firmando na sigla, conquistando a presidência.

O vereador Tonico, Antonio Luis Schilickmann, saiu do PSL e pode confirmar a ida para o PSD do prefeito Zado, que saiu do PDT e assumiu a presidencia deste partido.

No PDT, pode permanecer Juliana Ladeia Costa.

Valdecir Noro saiu do PP, mas ainda não se ouviu nada pra onde vai.

Gesila Bortolacci, deve permanecer nesta sigla.

Mas, como tudo pode mudar até amanhã, talvez sábado, com tolerância da Justiça Eleitoreal para segunda, mas ninguém deve arriscar, o negócio é fazer o que precisa ser feito até nesta sexta, apesar de que todo o processo pode ser feito pela web no Filia Web do TSE. Outras novidades podem aparecer.

Mas, lembrando da Tania Maffini, junto com ela, está saindo a maioria das lideranças que estavam nos tucanos e embarcam nos Democratas, assim como geralmente funciona nas outras filiações, porque o político, pelo menos tem que ouvir suas lideranças que geralmente vão junto para o processo migratório partidário.

Então, serão seis ou sete possíveis chapas para vereador em Santa Helena, na inglória luta pela conquista individual de legenda para marcar território na câmara na próxima legislatura.

MDB, PP, PSD, PL, PTC, PTB e PPS, PSL, mas de repente, alguns podem correr da raia. Claro, tudo depende da aglutinação de lideranças com potencial eleitoral de conquistar os votos necessários.

Como pré candidatos a prefeito, se puseram ou estão na berlinda, o próprio Zado, atual prefeito, Copatti, Aldo Colombelli, Nego Santin, Titi e mais recentemente, Margon Strasburger, hoje (quarta) chegou a ser cogitado o nome do ex prefeito Juce, mas ele mesmo me disse que não procede, não é verdade..

Especial para a Costa Oeste, Elder Boff.

Fonte: Elder Boff