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Rádio Costa Oeste
A Assembleia Legislativa do Paraná vai destinar R$ 100 milhões para a compra de vacinas contra a Covid-19. O anúncio foi feito na sessão remota de quarta-feira (29) pelo presidente do Legislativo, deputado Ademar Traiano (PSDB).
A formalização da parceria da Assembleia com o Governo do Estado acontecerá na próxima segunda-feira, dia 3 de agosto às 10 horas, durante uma videoconferência que reunirá deputados e o governador Ratinho Junior.
Segundo Traiano, será feita a transferência no valor de R$ 100 milhões para o Estado com o compromisso de que esse recurso será destinado para a compra da vacina contra o coronavírus. Os recursos são da sobra do orçamento do Poder Legislativo.
Uma emenda do Governo do Estado ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias também garante a destinação de R$ 100 milhões no orçamento de 2021 para a aquisição das vacinas contra o novo coronavírus, evitando entraves burocráticos e agilizando a compra assim que o produto estiver disponível no mercado.
O Paraná tem parceria de cooperação técnica e científica com a China para iniciar a testagem e a produção da vacina contra a Covid-19, por meio do Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná). O termo de confidencialidade com a empresa estatal chinesa Sinopharm permite que o estado participe da terceira fase de testes da vacina, que deve começar já em agosto. O Paraná também terá acesso ao resultado das duas primeiras fases da testagem e poderá fazer a produção da vacina assim que o produto chinês for aprovado.
Outra possível parceria do Paraná na testagem e produção da vacina poderá ser a Rússia. A cooperação técnica já está em negociação. Junto com a pesquisa da Universidade de Oxford, no Reino Unido e da China, a vacina russa é uma das mais adiantadas, com a segunda fase dos ensaios clínicos já concluídos.
Aproximadamente 130 vacinas contra a Covid-19 estão em desenvolvimento em todo o mundo. O Brasil tem parceria com a Universidade de Oxford para produção da vacina, por meio da Fiocruz. Em estágio de desenvolvimento avançado, a vacina deve começar a ser produzida no início de 2021.
Já o Instituto Butantã, de São Paulo, está realizando teste da vacina desenvolvida pela Sinovac, da China. Com a testagem clínica em humanos iniciada, a previsão é de que o produto também comece a ser produzido no início do próximo ano.
Fonte: Com CBN