Diante da crise que persiste em todo o País, a prefeitura de Cascavel terá um ano difícil e para garantir o funcionamento de todos os serviços públicos será preciso esforços e muita economia. Os cortes de recursos do governo federal e as quedas consecutivas em repasses do FPM (Fundo de Participação de Municípios) são motivos para preocupação. "No ano passado o governo federal teve queda no FPM e também não repassou todos os valores em que tinha compromisso na educação, na saúde e na assistência social".
Algumas obras foram afetadas e o município precisou bancá-las para não ficarem paradas. "A reposição do que foi gasto ainda não ocorreu. Passamos o ano em sufoco, pagando dívidas do governo federal", ressalta Edgar Bueno.
Para atingir o orçamento de quase R$ 1 milhão o município cortará gastos. "Se não arrecadarmos, teremos que ir cortando, diminuindo a capacidade das secretarias, para chegar no fim do ano e ter um orçamento equilibrado com a Lei de Responsabilidades Fiscais".
Projetos de obras serão avaliados por uma comissão antes de serem executados. "Só vamos autorizar uma licitação quando tivermos dinheiro garantido para pagamento das obrigações", afirma o prefeito.
Apesar de todos os reflexos da crise nacional, o prefeito de Cascavel, avalia que o município conseguiu encerrar o ano de uma forma positiva e que o mesmo resultado deve ser mantido em 2016. "Além de pagar todas as nossas contas em dia, passamos com superávit de quase R$ 30 milhões. Foi uma das minhas grandes vitórias em todos os anos de administração", comemora.
Fonte: Catve