Sem vaga na Copa Libertadores e com aproveitamento de 37% no comando do Corinthians, Oswaldo de Oliveira tem a permanência questionada para 2017 por uma série de pessoas de confiança do presidente Roberto de Andrade, além de conselheiros. As próximas horas são decisivas para o comandante, que já tem até uma sombra: Guto Ferreira.
Até o momento, pesa a palavra empenhada por Roberto de que Oswaldo teria prioridade para dar sequência no trabalho, e que o treinador não seria cobrado por possíveis resultados ruins na temporada que se encerrou. Por outro lado, até mesmo aliados veem o presidente mais uma vez sozinho com essa posição.
Nesse momento, Roberto vive dilema semelhante ao que teve quando contratou Oswaldo de Oliveira há dois meses diante de grande rejeição interna: ceder à pressão e iniciar 2017 com um ambiente mais leve ou enfrentar as rejeições internas e apostar no nome do treinador, referendado somente por conselheiros dele como Edu Gaspar e Fábio Mahseredjian (ex-gerente de futebol e ex-preparador físico do clube, ambos hoje na seleção).
Dentro do Corinthians, apesar do pouco tempo de casa, Oswaldo enfrenta alguns tipos de rejeição. As principais dizem respeito à dificuldade em se adaptar ao sistema de trabalho anterior e também em relação aos métodos.
Como já falado anteriormente, os treinamentos longos do treinador são criticados por atletas e membros da própria comissão. Também há reclamações em torno das questões disciplinares do grupo e de declarações do último domingo, quando não assumiu parcela de culpa pelo fracasso no objetivo pela Copa Libertadores.
Na última sexta-feira, porém, Oswaldo afirmou categoricamente que tinha garantias para seguir no Corinthians em 2017. Revelou, inclusive, que tinha adiado viagem de férias para auxiliar o gerente de futebol Alessandro e toda a diretoria na busca por reforços.
Fonte: Uol Esportes