O boletim de acompanhamento da dengue no Paraná, divulgado nesta terça-feira (13), pela Secretaria de Saúde (Sesa), mostra que 75 cidades do estado estão com risco de terem novas epidemias da doença neste ano. A lista foi confirmada após o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), que foi realizado em novembro, em 303 cidades.
Conforme a pesquisa, as cidades de São Miguel do Iguaçu, Pitangueiras e Jacarezinho foram as que apresentaram o maior índice do LIRAa, com mais de 4% de risco de infestação do mosquito. O número é calculado com base nas residências vistoriadas. Quanto menor o número, menores os riscos de proliferação do mosquito transmissor da dengue.
Ainda conforme o documento, a dengue foi registrada em 66 cidades, desde agosto deste ano, quando começou o novo monitoramento epidemiológico. Nesse período, 298 pessoas contraíram a doença.
Apesar do número de casos de dengue, apenas seis pessoas contraíram a chikungunya nesse período, sendo que apenas um caso é autóctone, ou seja, transmitido dentro do Paraná. Os demais são de pacientes que estavam em outras localidades. Ainda não foram registrados casos do vírus da zika no estado nesse período epidemiológico.
Risco climático
O boletim também avalia o risco de contaminação da dengue, com base nas expectativas climáticas. Quanto mais quente e úmido, maiores as chances de os mosquitos se desenvolverem.
Segundo o documento, das 18 estações meteorológicas verificadas, nove apresentaram risco alto de proliferação do Aedes aegypti. Outras seis tiveram risco médio detectado e apenas três mostraram baixo risco para esta semana.
Dentre os locais com risco alto e médio estão cidades do norte, noroeste, oeste e litoral do Paraná, como Maringá, Londrina, Umuarama, Foz do Iguaçu, Cascavel, Guaratuba e Paranaguá.
Para evitar a proliferação dos mosquitos, a regra é evitar o acúmulo de água em locais como pneus, vasos de plantas, caixas d'água abertas, entre outros.
Fonte: G1