O governo colombiano, através do seu secretário de segurança aérea, o coronel Fredy Bonilla, responsabilizou a Adminitração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação Aérea da Bolívia (Aasana) pela autorização irregular do plano de voo do avião da LaMia que caiu em 28 de novembro em Medellín matando 71 pessoas, sendo 19 jogadores da Chapecoense.
O informe preliminar conhecido nesta segunda, em Medellín, diz que a empresa LaMia não contava com autorização regular de transporte de passageiros, mas vendeu serviços de voos nacionais e internacionais.
As autoridades da Aeronáutica civil da Colômbia dizem ainda que, segundo o Convênio de Chicago, o país onde ocorreu o acidente é o único responsável pela investigação do caso.
???O avião da LaMia que se acidentou em Medellín viajava com o combustível no limite e com excesso de peso???, diz o comunicado.
Segundo Fredy Bonilla, as gravações na cabine de comando mostram que o piloto e o co-piloto conversaram sobre a possibilidade de fazer uma escala em Leticia (Colômbia) ou em Bogotá ???porque se encontravam no limite de combustível???, mas não fizeram a escala.
???Eles estavam conscientes de que o combustível que tinham não era o adequado nem suficiente. O avião ainda tinha um peso além do permitido por manuais???, acrescentou Bonilla.
Fonte: Extra/G1