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Advogado foragido da Operação Pecúlio é preso pela Polícia Federal

  • 11/01/2017
  • Foto(s): Tribuna Popular
Advogado foragido da Operação Pecúlio é preso pela Polícia Federal
O advogado Túlio Bandeira foi preso na manhã desta quarta-feira (11) em Santo Antônio do Sudoeste, no sudoeste do Paraná. Ele era considerado foragido e vinha sendo procurado pela Polícia Federal desde o dia 15 de dezembro, quando foi deflagrada a 5ª fase da Operação Pecúlio.

Túlio Bandeira é suspeito de participar de um esquema de corrupção na Prefeitura de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O advogado investigado foi transferido e chegou à delegacia da PF na fronteira por volta das 12h30. Contra ele pesa um mandado de prisão preventiva, quando não há prazo para ser solto.

Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos por volta das 7h30 por policiais federais de Foz do Iguaçu e de Dionísio Cerqueira (SC) em uma propriedade na Linha São Domingos, próximo à BR-163. A Polícia Internacional (Interpol) também já havia sido alertada de que Túlio Bandeira estava foragido.

O advogado, de 43 anos, disputou as eleições para a Prefeitura de Foz do Iguaçu, pelo PROS. Durante a campanha ele chegou a ser preso pela Polícia Civil do Mato Grosso por oito dias suspeito de associação criminosa.

No total, foram cumpridos 28 mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal para a 5ª fase da operação. Entre eles estão os dirigidos a 12 dos 15 vereadores da cidade, dez permanecem presos. O grupo é investigado, entre outros, por suspeitas de receber uma espécie de "mensalinho" em troca de apoio político a projetos de interessa da prefeitura.

Operação Pecúlio

As investigações da PF que levaram à deflagração da Operação Pecúlio, no dia 19 de abril de 2016, indicam um esquema de corrupção na Prefeitura de Foz do Iguaçu envolvendo fraudes em licitações para a contratação de obras e de serviços na área da saúde.

De acordo com o MPF, a organização criminosa era comandada pelo prefeito afastado Reni Pereira (PSB), que chegou a cumprir prisão domiciliar por 106 dias. Doze presos preventivamente deixaram a prisão depois de assinarem acordos de delação premiada. Além de empresários e do prefeito, foram presos secretários, diretores e servidores de carreira.

No total, três dos 85 réus da ação penal que resultou da operação permanecem presos. Eles respondem, entre outros, pelos crimes de peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, organização criminosa e fraude em licitações.

Fonte: G1

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