Arouca foi utilizado em apenas duas partidas na campanha do título brasileiro do Palmeiras em 2016 e virou o ano decidido a buscar um novo clube, tanto que autorizou sua empresária a avançar na negociação com o Atlético-MG. Uma semana após o início da pré-temporada, porém, a situação mudou. A saída que era quase certa torna-se a cada dia mais improvável e o técnico Eduardo Baptista vai dando sinais de que conta com o camisa 5.
A conversa do volante com o Galo esfriou nos últimos dias. O Palmeiras sinalizou que poderia liberá-lo do contrato válido até janeiro de 2019, desde que isso fosse uma das contrapartidas para ter Lucas Pratto, condição que não foi aceita pela diretoria atleticana.
A ideia do Atlético-MG - e do próprio Arouca - era convencer o Verdão de que o melhor caminho seria a liberação sem custos. O clube paulista economizaria o valor dos salários de um jogador que pouco seria utilizado.
Só que o cenário mudou com a troca de treinador. Se Cuca colocava Moisés, Tchê Tchê, Thiago Santos e Gabriel à frente de Arouca na briga por uma das duas vagas de volante, Eduardo Baptista utiliza um esquema diferente e tem mostrado nos treinos que o enxerga como substituto imediato de Felipe Melo.
Eduardo está tentando implantar o 4-1-4-1 no Palmeiras. As primeiras atividades mostram que a ideia é ter Felipe Melo à frente da zaga, sendo o principal responsável pela marcação e por municiar a linha de quatro armadores. Em todos os trabalhos, Arouca é utilizado exatamente nesta função.
Ele já tomou a frente de Thiago Santos, cuja saída de bola não é tão eficiente, e agora não precisa se preocupar tanto com a concorrência de Moisés e Tchê Tchê, que são vistos pelo treinador como opções para a linha de meias, e não como volantes.
Agora com novo ânimo, Arouca admite permanecer no Palestra Itália. O Palmeiras também não vê urgência em se desfazer dele, já que tem apenas Felipe Melo, Thiago Santos e Rodrigo para a posição. Gabriel e Matheus Sales deixaram o clube.
Fonte: Lance