A Justiça começou a ouvir as primeiras testemunhas sobre o caso da morte do policial militar Rodrigo Federizzi para decidir se a esposa, Ellen Homiak, irá a júri popular. A mulher confessou o crime ocorrido em agosto do ano passado e permanece presa.
As oitivas começaram a ser ouvidas nesta segunda-feira (23). Ao todo, são 11 testemunhas de acusação e sete de defesa.
O filho do casal, de nove anos, também deve ser ouvido. Após essa fase, o juiz vai decidir se encaminha ou não o caso a júri popular.
Com os depoimentos, o juiz quer entender como era o relacionamento do casal e como o crime aconteceu.
A acusação acredita que Ellen matou o marido por motivo banal, dentro de uma discussão de rotina.
Já a defesa diz que a relação de Ellen e Rodrigo não era tão harmoniosa como dizem os familiares do policial. Porém, todos acreditam ser muito difícil que Ellen não vá a júri popular.
O CRIME
O caso chocou pela crueldade. Ellen confessou que matou o marido e o esquartejou. O crime aconteceu no dia 28 de julho e o corpo foi encontrado no dia 14 de agosto.
Na reconstituição dos fatos, Ellen deu detalhes de como cometeu o crime, desde a compra da pá para enterrar Rodrigo até o transporte para área rural onde enterrou os pedaços do corpo.
Fonte: Catve