Detentos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP3) "Prof. Noé Azevedo", de Bauru (SP), deram início a uma rebelião na manhã desta terça-feira (24).
Segundo informações da Polícia Militar, os presos colocaram fogo no prédio de três pavilhões e conseguiram fugir.
O capitão da Polícia Militar Juliano Loureiro diz que a situação já foi controlada. ???Os presos estão contidos e está sendo feito a contagem. Até o momento não sabemos quantos fugiram, mas a Polícia Militar já conseguiu recapturar 90 fugitivos. Há possibilidade de presos mais na área rural, porque na cidade já conteve bastante a fuga. Mas não há risco de mais nada.???
O Corpo de Bombeiros foi chamado para controlar as chamas e o helicóptero Águia sobrevoa a cidade para localizar os fugitivos.
ATUALIZA????O
A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) confirmou que 152 detentos fugiram do Centro de Progressão Penitenciária (CPP 3) "Prof. Noé Azevedo", em Bauru (SP), durante a rebelião desta terça-feira (24). Policiais militares já recapturaram 100 homens, segundo a SAP, mas 52 continuam foragidos.
Parte dos detentos serão levados ao Centro de Detenção Provisória (CDP) I e II de Bauru, outros para presídios da região e cerca de 600 devem ficar na penitenciária.
A SAP também informou que todos os presos envolvidos na rebelião e os apreendidos regredirão ao regime fechado.
Durante uma coletiva na tarde desta terça-feira, o coronel da Polícia Militar Flávio Kitazume descartou relação com outras rebeliões que estão acontecendo no país. ???Em nenhum momento houve refém e por isso descartamos este caso em relação aos demais fatos que estão acontecendo em outras regiões do país e isso nos tranquiliza.???
Segundo informações da Polícia Militar, os presos colocaram fogo no prédio de três pavilhões e conseguiram fugir.
O capitão da Polícia Militar Juliano Loureiro diz que a situação foi controlada ainda de manhã.
O Corpo de Bombeiros foi chamado para controlar as chamas e o helicóptero Águia sobrevoa a cidade para localizar os fugitivos.
No período da tarde, chamas foram vistas novamente saindo de um dos pavilhões da penitenciária. Os bombeiros informaram que não se trata de uma nova rebelião, mas sim de um foco de incêndio que não foi totalmente controlado e que equipes trabalham para controlar as chamas e fazer o rescaldo.
Fonte: G1