Giulia Albuquerque, amiga da mãe de Maria Clara Zortea Ramalho, será julgada nesta sexta-feira (27) em Cascavel, no Oeste do Paraná. Ela é acusada de matar a criança de seis anos em 2014, durante um suposto ritual de purificação.
O júri de Giulia havia sido marcado no ano passado, mas acabou adiado depois de um pedido da defesa, que alegou problemas psicológico da ré. Vanessa Ramos, mãe da criança, também foi indicada, mas escapou do júri por comprovação de problemas mentais.
O crime
A ossada da menina foi encontrada em julho daquele ano, em uma propriedade particular próximo da BR-277, na saída de Cascavel. Na época, o crime chocou a população e ganhou grande repercussão no estado.
Giulia era amiga da mãe da garota e teria persuadido a mulher a colocar a filha dentro do porta-malas de um carro, a fim de transportá-la a um local reservado, onde seria feito um ritual.
No dia do crime, durante a madrugada, a criança foi posta no porta-malas. Pela manhã, Vanessa sugeriu retirá-la do compartimento, mas Giulia teria dito que ainda não era o "momento certo".
Duas horas depois, a menina foi liberta, mas já não respirava mais. Vendo que Maria Clara estava morta, Giulia decidiu enterrá-la em Santa Tereza do Oeste.
Giulia é acusada de homicídio qualificado por motivo torpe, sem possibilidade de defesa da vítima. Também pesam sobre ela crimes de tortura e cárcere privado.
Fonte: Massa News