Familiares de Ademir Gonçalves Costa seguem buscando respostas para a morte do homem de 33 anos, ocorrida na aduana paraguaia no último sábado (28). A vítima entrou em óbito após abordagem da Receita Federal (RF).
Na tarde desta segunda-feira (30), familiares tiveram acesso a um documento preliminar, que trouxe algumas novidades sobre o caso. Conforme o advogado da família, Almir José dos Santos, houve a emissão de um laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML), cujo resultado apontou morte natural.
Indignados com o parecer, os parentes de Ademir insistiram por uma explicação detalhada. Mais tarde, foram informados sobre um segundo laudo, com a seguinte causa da morte: violência e envenenamento,
No entanto, a família teria sido informada de que não teria acesso ao segundo laudo, devido à divergência de informações, já que o primeiro constatou morte natural. Diante disso, o advogado da família informou à reportagem que vai ingressar com um pedido na Justiça para ter acesso ao segundo parecer. ???Vamos tomar as medidas cabíveis haja vista o confronto de informações. Temos que aguardar laudo definitivo, pois ninguém sabe, até agora, qual seria a causa da morte".
Na manhã de hoje, o IML informou à reportagem que o exame de necrópsia no corpo da vítima foi realizado, porém a causa mortis segue inconclusiva. Foram solicitados exames complementares, que serão feitos pelo laboratório de Curitiba. Material toxicológico e biológico foi enviado para a capital.
Sepultamento
O corpo de Ademir foi sepultado no Cemitério Municipal Jardim São Paulo às 17h30 desta segunda-feira (30). Aproximadamente 30 pessoas, incluindo familiares próximos e amigos da família, compareceram ao local. Eles se despediram de Ademir sob forte comoção. O clima era de revolta. Diante da morte cercada por dúvidas, o grupo pretende fazer um protesto pedindo que as autoridades esclareçam o caso o mais rápido possível.
Fonte: Massa News