Dezenove paranaenses estão na lista pública de procurados pela Polícia Internacional, a Interpol. O Estado é o segundo no País com mais cidadãos na listagem que até ontem tinha 160 brasileiros. Na frente deste ranking está São Paulo, com 21 procurados. Minas Gerais vem em terceiro, com 16 nomes e Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul vêm logo a seguir, com 14 procurados nascidos nestes estados.
Porém, a Interpol mantém em seu site duas listagens. A primeira é pública, e a segunda dá acesso apenas aos órgãos de segurança, e tratam de procurados considerados de alta periculosidade. A lista aberta apresenta os procurados por país, uma foto, dados do procurado e o motivo pelo qual ele é procurado. Também há a possibilidade de filtrar a pesquisa pela cor dos olhos, entre outras.
Os paranaenses têm ordem de prisão por vários motivos, mas o mais comuns são por tráfico e contrabando. O alerta na Interpol é pedido pelos órgãos de segurança local, quando há a suspeita de que o suspeito ou condenado tenha saido do País. Com o alerta, ele pode ser preso por qualquer força policial do país onde seja encontrado.
Um exemplo aconteceu no Paraná, em junho do ano passado. Um dos traficantes mais procurados pela Interpol, pelas polícias do Paraguai, da Argentina e dos Estados Unidos, foi preso em um apartamento em Foz do Iguaçu.
Uma ação conjunta entre a Polícia Civil de Foz do Iguaçu e autoridades do Paraguai, prendeu um argentino de 38 anos, suspeito de organizar o tráfico de drogas para o criminoso mexicano Joaquín Guzman, popularmente conhecido como ???El Chapo??? ??? considerado um dos traficantes mais poderosos do mundo.
De acordo com a polícia de Foz do Iguaçu naquela época, a prisão dele havia sido decretada na Argentina, suspeito de ser o mento de um triplo homicídio. Já no Paraguai, ele era suspeito de adulteração de documentos, uso de identidades falsas e corrupção.
Fonte: Bem Paraná