O ex-prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira, está sendo denunciado pelo Ministério Público Federal por 430 condutas criminosas durante o tempo em que chefiou o executivo da cidade.
Segundo o ministério público federal, as 430 condutas criminosas são relacionadas apenas das duas ultimas fases da operação pecúlio em Foz do Iguaçu. Reni Pereira é apontado pela Polícia Federal como o chefe de uma organização criminosa que atuava na prefeitura da cidade em esquemas envolvendo licitações, principalmente nos setores de obras e saúde.
Reni Pereira não chegou a terminar o mandato de quatro anos. Assim que a PF iniciou a operação pecúlio, em abril do ano passado, Reni foi denunciado e em seguida afastado pela Câmara Municipal. Alguns meses depois, ele chegou ter a prisão domiciliar decretada por ter fórum privilegiado. O fórum acabou no dia primeiro de janeiro deste ano. Com a liminar concedida pelo Tribunal Superior de Justiça, o STJ, os advogados do ex-prefeito conseguiram revogar a medida e atualmente ele está em liberdade.
Além de Reni Pereira, outras 97 pessoas, entre secretários, servidores, empresários e vereadores, também são investigadas nestas duas fases da operação pecúlio. De toda a operação, apenas 10 pessoas continuam presas em regime fechado, são ex-vereadores e vereadores que foram reeleitos nestas eleições.
O advogado do ex-prefeito, Rodrigo Sanches, voltou a afirmar à imprensa, por nota, que o seu cliente está à disposição da justiça e que todas as denuncias são baseadas em delações de pessoas que já foram ou estão presas. Além disso, segundo o advogado, Reni Pereira ainda não foi ouvido durante o processo da Operação Pecúlio.
Fonte: Catve