Mesmo com o Exército nas ruas nesta terça-feira (7), a Grande Vitória segue com escolas, postos de saúde e parte do comércio fechado. Os ônibus também não circulam. Desde sábado (4), protestos de familiares por reajuste salarial impedem a saída de PMs de quartéis em várias cidades.
Entenda a crise na segurança no ES
- Os PMs reivindicam aumento nos salários, pagamento de benefícios e adicionais e criticam as más condições de trabalho.
- Como não podem fazer greve, as famílias foram para a frente dos batalhões para impedir a saída dos PMs.
- O bloqueio começou no sábado (4) e atinge a Grande Vitória e cidades como Linhares, Aracruz, Colatina, Cachoeiro de Itapemirim e Piúma.
- Desde então, o estado registrou 68 mortes violentas, ante 4 em todo o mês de janeiro, segundo o sindicato da Polícia Civil.
- Escolas, postos de saúde e parte do comércio estão fechados desde segunda-feira (6); os ônibus da Grande Vitória pararam de circular.
- 1.000 homens das Forças Armadas fazem policiamento na Grande Vitória desde segunda; 200 integrantes da Força Nacional começam a atuar nesta terça.
A falta dos policiais militares nas ruas vem provocando uma onda de violência. Desde sábado, foram registradas 68 mortes violentas, segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol). O governo não confirma o número. Dois ônibus foram incendiados na noite de domingo (5), e há relatos de arrastões e de assaltos a lojas.
As prefeituras da Grande Vitória e das cidades de Linhares e Cachoeiro de Itapemirim suspenderam o início do ano letivo municipal na segunda-feira (6) e os postos de saúde não abriram. As aulas das escolas estaduais também estão suspensas. Os ônibus pararam de circular às 16h da segunda. ??rgãos da Justiça também fecharam as portas.
Homens das Forças Armadas e da Força Nacional (formada por policiais de outros estados), começaram a fazer policiamento ostensivo nas ruas da Grande Vitória nesta segunda-feira (6). Nas cidades do interior, o policiamento vai acontecer de forma gradativa.
Fonte: G1