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Beto Richa recebeu pagamentos indevidos para campanha, afirmam delatores

  • 13/04/2017
  • Foto(s): Divulgação
Beto Richa recebeu pagamentos indevidos para campanha, afirmam delatores
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), recebeu pagamentos indevidos para campanhas eleitorais que foram operacionados por diversas pessoas, segundo os delatores Benedicto Barbosa da Silva Junior e Valter Luis Arruda Lana.

Richa é um dos nomes citados na lista de pedidos de investigação feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao ministro Luiz Edson Fachin, relator dos processos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

O caso envolvendo o governador do Paraná foi encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), órgão ao qual compete o julgamento de casos envolvendo governadores.

Além do governador, também foram citados na lista a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), o ex-senador Osmar Dias (PDT), o presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Abelardo Lupion e o marido de Gleisi, o ex-ministro Paulo Bernardo.

O caso envolvendo Gleisi e Paulo Bernardo segue no STF, pois a senadora só pode ser julgada nessa corte. O mesmo acontece com o deputado federal Zeca Dirceu.

Há ainda na lista um pedido de investigação sobre propina que teria sido paga ao ex-deputado José Janene (PP), morto em 2010.

A citação a Osmar Dias mostra que o caso onde ele é citado será levado à Justiça Federal do Distrito Federal. No mesmo caso, também é citado o presidente do PDT, Carlos Lupi. O caso envolvendo Abelardo Lupion ficara a cargo da Justiça Federal no Paraná, bem como o caso envolvendo Janene.

Caberá a cada uma dessas instâncias decidir se serão abertas as investigações contra os políticos citados, com base nas provas apresentadas até o momento.

Outro lado

A assessoria do governador Beto Richa afirmou que desconhece a citação do nome dele na lista investigados e que o dinheiro de todas as campanhas tiveram a origem declarada à Justiça Eleitoral.
O deputado Zeca Dirceu informou que não há nenhuma prova que o ligue aos casos investigados na Operação Lava Jato e que as doações que recebeu são legais e declaradas.

O ex-ministro Paulo Bernardo informou que não fez qualquer pedido ou teve conversas com executivos da Odebrecht para tratar da inclusão de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A senadora Gleisi Hoffmann disse que só vai se pronunciar quando tiver informações sobre o processo.

O ex-senador Osmar Dias e o presidente da Cohapar Abelardo Lupion, não foram encontrados para comentar o caso.

Fonte: G1

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