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Alta do dólar preocupa turistas e comerciantes de Ciudad del Este

  • 19/05/2017
  • Foto(s): G1
Alta do dólar preocupa turistas e comerciantes de Ciudad del Este
A disparada do dólar tem preocupado turistas e empresários de Ciudad del Este, no Paraguai. Nesta sexta-feira (19), apesar do recuo, a moeda americana nas casas de câmbio do país vizinho era cotada a R$ 3,49. No final da manhã já se aproximava de R$ 3,40, demonstrando uma queda significativa, mas ainda longe da esperada.

A instabilidade política no Brasil provocada por denúncias envolvendo o presidente Michel Temer (PMDB) em pagamentos de propina fez o dólar disparar e atingir a marca mais alta em 18 anos. Os efeitos cruzaram a fronteira e, na quinta (18), a cotação nas lojas de importados se aproximou da marca de R$ 3,60.

No comércio paraguaio, a variação repentina teve reflexos diretos e imediatos. De acordo com a gerência de uma loja de eletrônicos em Ciudad del Este, vários grupos de turistas de São Paulo que estavam previstos para chegarem neste fim de semana cancelaram a viagem.
???Está vazio, às moscas. Ontem até tive um pouco de movimento, mas os turistas se assustaram e hoje não tenho movimento nenhum. Os grupos que geralmente vêm na sexta já avisaram que se continuar assim não vêm mais???, comentou a gerente Fabrícia Lira.

A torcida é que a moeda americana baixe o quanto antes. ???Esperamos que isso mude logo. Enquanto isso vamos acompanhando e vendo o que pode ser feito???, comentou a supervisora de vendas Mirtes da Silva Benitez.

Para os compristas, a hora é de ter cautela. O turista Valter Gerson da Silva viajou mais de 3,7 mil para passear e fazer compras na fronteira. Quando saiu de Manaus (AM), a moeda americana estava cotada a R$ 3,20. Com o dólar mais alto, a lista de produtos teve que ser reduzida.

"Agora que vim, vou ter que pagar mais, não vai ter jeito", disse.

O comerciante Jimi Rosales Vargas também se assustou com o dólar mais caro. Ele compra produtos encomendados e disse que mesmo tendo um lucro menor não pretende repassar a alta para os clientes.

"A gente tem que absorver de alguma forma e diminuir custos de algum jeito para poder manter o preço competitivo", observou.

Fonte: G1

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