A região Oeste recebeu 1.435 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos em 2015 para a logística reversa. O volume é 13% maior do que em 2014, quando foram arrecadadas 1.268 toneladas. A coleta ocorre por meio de ações realizadas pelas associações de recolhimento dos recipientes em Cascavel, Palotina e Santa Terezinha de Itaipu e que atendem todos os municípios da região.
A previsão é de que até o mês de dezembro deste ano, as três associações responsáveis por esse trabalho superem o resultado de 2015 com o volume de 1.717 toneladas de embalagens de defensivos agrícolas. Somente na região de Palotina, a Ardefa (Associação Regional Oeste Paranaense de Distribuidores de Defensivos Agrícolas) conseguiu receber o total de 900 toneladas de recipientes como baldes, litros e galões de agrotóxicos.
???O volume vem crescendo gradativamente devido à associação atuar em novos municípios e ao comprometimento de todos que compõem o processo???, comemora o gerente Eliseu Lopes dos Santos.
Conforme ele, a cada cem embalagens comercializadas na área de atuação da Ardefa, 98 retornam para serem destinadas corretamente. A estimativa também é positiva entre os municípios atendidos pela Addav (Associação dos Distribuidores de Defensivos Agrícolas e Veterinários do Oeste do Paraná) em Cascavel.
???A área agrícola é a que mais resiste à crise. Acreditamos que o aumento na logística reversa não será na mesma proporção de 2014 para 2015, mas esperamos pelo aumento de 10%???, afirma a engenheira agrônoma Patricia Moretti.
A partir do mês de fevereiro haverá novas ações itinerantes para receber os recipientes vazios em todas as cidades. No entanto, os produtores também podem fazer a entrega nas centrais de atendimento.
???Os agricultores devem entregar as embalagens vazias, tríplice lavadas, furadas e destampadas. As embalagens de um e cinco litros, e menores, devem estar em big beg???s. Tampas, lacres e selos precisam estar em sacolas separada das embalagens. Além disso, pedimos que as caixas de papelão sejam desmontadas???, orienta a gerente da Acco (Associação dos Comerciantes de Agroquímicos da Costa Oeste), Jaqueline da Silva.
Fonte: Jornal O Paraná