Nesta terça-feira (6), Santa Catarina continua com interdições em rodovias federais e estaduais devido a estragos causados pela chuva que atinge o estado desde o final de maio. Na segunda (5), mais de 10 trechos tiveram interdições totais e parciais.
O km 253 da BR-282 em São José do Cerrito, na Serra, está totalmente interditada por medida de segurança. O trecho está com rachaduras na pista. Não há previsão de liberação.
O km 152 da BR-470 em Agronômica, no Vale do Itajaí, tem aproximadamente 50 centímetros de água sobre a via. A orientação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) é que nenhum motorista tente passar pela via.
Alagada, a SC-350 está completamente interditada desde domingo (4) no km 360 em Aurora, no Vale do Itajaí. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), como o nível do rio continua subindo, ainda não há previsão de liberar o trecho.
Municípios afetados pela chuva
Desde 26 de maio, 88 cidades registraram ocorrências, conforme o boletim da Defesa Civil emitido às 7h desta terça-feira.
Dos mais de 10,2 mil atingidos de alguma forma pelo evento, 1300 foram para casa de parentes e amigos - são, portanto, considerados desalojados - e outros 1182 foram para abrigos, abertos em pelo menos dez cidades.
Aulas canceladas
Também por causa das chuvas, as aulas foram canceladas em mais de 30 cidades catarinenses na segunda (5). Não há previsão de retorno.
Para as escolas municipais e particulares, a orientação aos pais ou responsáveis é ligar antes para saber se as aulas também foram canceladas.
Decretos de emergência
Até as 8h30 desta terça, a Secretaria de Estado da Defesa Civil não havia recebido nenhum decreto de situação de emergência, mas informou que havia 29 ???possíveis declarações de Situação de Emergência???. Isso inclui tanto municípios que decretaram emergência em nível municipal como municípios que ainda devem decretar.
A assessoria de imprensa da Defesa Civil não soube informar quantos prefeitos de fato já haviam assinado o decreto, mas disse que é possível que nem todos esses documentos sejam enviados para o estado, que fiquem só em nível municipal.
As Defesas Civis municipais têm 10 dias após a data do evento para atualizar os dados no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres - S2ID.
Fonte: G1