A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira a operação Proteína com o objetivo de desarticular três grandes organizações criminosas investigadas por comercializadas, de maneira irregular, anabolizantes e outras drogas como medicamentos. Aqui no Paraná, duas cidades faziam parte da rota das quadrilhas: Guaíra e na fronteira em Foz do Iguaçu. Mais de 320 policiais federais participaram da ação e cumpriram 30 mandados de prisão e 75 de busca e apreensão em seis estados brasileiros.
Um vídeo, divulgado pela Polícia Federal, mostra como uma das quadrilhas armazenava os produtos ilegais. A grande quantidade de medicamentos ainda dentro das caixas estava escondida dentro de uma casa em São Paulo. Os anabolizantes e remédios foram encontrados durante a ação policial no âmbito da operação Proteína. Segundo as investigações, pelo menos três grandes organizações criminosas atuam neste comercio ilegal. Além da venda, há indícios de falsificação e comercialização de medicamentos adulterados. Aqui no estado do Paraná, duas cidades foram alvos da investigação: Guaíra e Foz do Iguaçu. A polícia federal acredita que as quadrilhas agiam nessas duas cidades por serem regiões de fronteira. Em Foz do Iguaçu, por exemplo, a fronteira com o Paraguai é uma rota bastante utilizada pelo crime organizado que compra os produtos ilegais no lado paraguaio, onde o imposto é menor, em algumas situações quase zero, e tentam trazer para revender clandestinamente no Brasil. Tudo sem o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A investigação começou em julho do ano passado. Segundo a Polícia Federal, as quadrilhas revendiam ilegalmente os produtos para as academias, lojas de suplementos alimentares e também por particulares. A investigação destacou, ainda, o alto grau de estruturação dos grupos, que contava com participação de servidores de órgãos de segurança pública, como policiais federais, civis e militares.
Em Guaíra a polícia federal cumpriu um mandado de busca e apreensão e aqui em Foz do Iguaçu foram dois de busca e apreensão e dois de prisão, mas a polícia não encontrou nada ilegal e ninguém foi preso. As ações também aconteceram nos estados: do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A movimentação financeira mensal das organizações criminosas é estimada em R$ 2 milhões.
Fonte: catve