O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), decidiu não colocar em votação nesta quinta-feira (29) um pedido de urgência para o projeto de reforma trabalhista em razão da baixa presença de senadores em plenário.
Ele tomou a decisão após consultar o líder do governo e autor do requerimento, Romero Jucá (PMDB-RR), que pediu que o pedido não fosse votado. O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), havia antecipado que solicitaria votação nominal.
????? patente a falta de quórum para uma votação nominal [...].Eu solicito a Vossa Excelência que deixe para colocar numa próxima sessão, na próxima semana, exatamente para não derrubar a sessão???, afirmou Jucá.
Com isso, o requerimento de urgência, aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta terça (28), será votado na próxima terça-feira (4). O plenário precisa aprovar o pedido.
Pelo regimento, se o requerimento proposto for aprovado na terça, o projeto terá condições de ser votado na quinta-feira (6).
Tradicionalmente, às quintas, o quórum no Senado é baixo para votações, mas defensores da reforma querem a análise da proposta já na próxima semana.
A reforma trabalhista foi aprovada pela CCJ nesta terça, por 16 votos a 9.
Governistas apostam na aprovação da reforma para sinalizar ao mercado que o presidente Michel Temer tem condições de continuar no Planalto. Eles também dizem que o projeto pode diminuir a crise financeira e o desemprego.
Já parlamentares da oposição são contrários à proposta e afirmam que a reforma pode precarizar as condições de trabalho.
Fonte: g1