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Após briga em grupo de mensagens, policial mata vizinho a tiros

Antes do crime, o policial teria postado no grupo de Whatsapp do condomínio que o vizinho teria cuspido pasta de dente pela janela

Após briga em grupo de mensagens, policial mata vizinho a tiros

Um homem foi morto a tiros por um policial militar reformado na tarde da última quinta-feira (7) em Samambaia, no Distrito Federal. O crime aconteceu após os envolvidos discutirem em um grupo de mensagens do condomínio por causa de uma mancha que apareceu em uma das janelas do apartamento do PM, que morava um andar abaixo da vítima.

Segundo informações da Polícia Civil de Samambaia, a discussão começou quando o PM, José Arimatéia Costa, tirou uma foto de uma mancha branca em sua janela e colocou no grupo de mensagens do condomínio, acusando o vizinho do andar de cima de ter cuspido pasta de dente em seu apartamento.

Na sequência, a vítima, Adilson Silva, de 36 anos, teria respondido à acusação com uma série de mensagens e áudios, negando a autoria da mancha e chamando o vizinho para resolver as coisas pessoalmente: "cheira essa desgraça para ver se é pasta de dente. Não fale m*** que você não sabe".

Após a troca de acusações, a discussão teria se encerrado no grupo de mensagens. Porém, minutos depois, testemunhas ouviram os tiros no apartamento de Adilson. De acordo com as investigações da polícia, os envolvidos chegaram a entrar em luta corporal antes dos disparos serem feitos.

"Eles iniciaram a discussão ainda na porta do apartamento da vítima. Alguns vizinhos tentaram separar a briga, até que o senhor Adilson acertou um soco e derrubou o senhor José. Ao se levantar, José sacou uma pistola e efetuou dois disparos, matando a vítima no local. Após o crime, ele e a esposa fugiram do prédio e, desde então, ele ainda está foragido", disse Fabio Rodrigo Michelan, Delegado-Chefe Adjunto da 26ª Delegacia de Polícia de Samambaia, onde o caso foi registrado.

Ele afirmou ainda que algumas testemunhas do caso já foram ouvidas e que o autor do crime deve responder por homicídio qualificado por motivo fútil, e, apesar de não ter nenhum antecedente criminal, pode pegar até 30 anos de prisão se for condenado. 

 

Fonte: UOL