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Rádio Costa Oeste
Mais uma vez a saúde pública de Ibema é destaque. Uma empresa terceirizada contratada para prestar o serviço de plantão médico aqui no Hospital Municipal da cidade está sendo acusada pela atual administração pública de não cumprir a carga horária estabelecida no contrato.
O contrato foi assinado com o município em abril de 2015, por R$ 492,750 mil R$ 675 para cada plantão. Em agosto de 2016, houve a prorrogação do contrato até janeiro de 2017 com o valor de R$ 199,670 mil aumentando o valor de cada plantão para R$ 739,52 no total a empresa recebeu durante o período R$ 692,420 mil.
O chefe do Executivo instaurou uma comissão interna para apurar denúncias que foram formalizadas. A investigação descobriu que uma servidora precisou pedir auxílio para um dos médicos para a contratada por telefone e até mesmo pelo aplicativo WhatsApp, pois o profissional não estava no local de trabalho.
Prontuários médicos foram anexados aos relatórios da comissão junto com denúncias e oitivas de pacientes de servidores. O município deve pedir a restituição aos cofres públicos baseado no não cumprimento da cargo-horária.
A comissão processante designada para acompanhar esse processo administrativo garante que deu ampla defesa a empresa questionada neste assunto.
Representantes foram procurados e disseram que repudiam as alegações da atual administração pública e que sempre primou a prestação em excelência do serviço ao município.
A nota diz ainda que a empresa não foi informada sobre o processo conclusivo e que vai pedir uma retratação pública judicialmente.
Apesar da polêmica, a gestão atual manteve a terceirização de médicos plantonistas no Hospital Municipal de Ibema.
A HelpMed assumiu o serviço no dia 16 de fevereiro por R$ 766,500 mil para 12 meses.
Em 2016, a saúde pública de Ibema foi alvo de Operação Panaceia que apontou envolvimento de gestores incluindo o ex-prefeito da cidade no direcionamento e fraudes e licitações para a compra de medicamentos.
Fonte: Catve