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Rádio Costa Oeste
O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu nesta segunda-feira (18) denúncias contra 34 pessoas acusadas na Operação Hammer-on, deflagrada em agosto, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e organização criminosa, em Curitiba e Foz do Iguaçu.
Segundo as denúncias, havia cinco núcleos dentro da organização criminosa, com divisão de tarefas entre elas. Os integrantes do grupo, diz o MPF, aplicavam dinheiro de terceiros em contas de empresas de fachada, no exterior, para dissimilar a origem ilícita.
"Os recursos manejados pela organização criminosa foram transferidos sistematicamente entre as centenas de contas bancárias, de maneira a despistar as transações e, ao mesmo tempo, concentrar os valores, aglutinando-as progressivamente em uma ou outra instituição financeira, dependendo da facilidade encontrada em cada agência bancária para posterior disponibilização dos valores", diz a Promotoria.
O dinheiro sujo, conforme o Ministério Público, saía das mais diversas práticas criminosas, como descaminho, contrabando e tráfico de drogas, "sendo que as movimentações visavam ocultar e dissimular sua origem ilícita para, ao final, remeter os valores ilegamente ao exterior".
Os líderes do esquema usavam casas de câmbio situadas em Foz do Iguaçu, churrascarias, postos de combustíveis e outras empresas de fachada para perpetuar o crime, diz o MP.
"(...) os líderes valeram-se de empresas de fachada, constituídas principalmente nas cidades de Curitiba e Foz do Iguaçu, bem como postos de combustíveis e até mesmo churrascarias sediadas, em sua maioria, na capital, e que em cujo quadro societário figuram familiares e pessoas próximas", explicam os promotores.
Fonte: G1