Que tristeza, que lamentável mais um ataque bestial a uma multidão.

Quando, meu Deus, isso vai parar, o que precisa acontecer para terminar de uma vez por todas estas covardias cometidas por um ser humano.

Madrugada de ontem, Las Vegas, a cidade que nunca dorme, acabou num pesadelo.

Um cidadão que não tinha antecedentes criminais passa a disparar do alto de um prédio matando ao redor de 60 pessoas.

Um cidadão tido como normal pela família. Que coisa, as pessoas são boas até que deixam de ser.

Mas o que aconteceu no íntimo, no âmago deste homem. O que o teria levado a tal maldade com os outros e consigo mesmo.

Atirar a esmo numa multidão do alto daquele edifício em direção às pessoas que estavam num festival de musica, ele que não tinha nenhum histórico de violência? Por quê?

"Era um cara rico que jogava vídeo-pôquer em cruzeiros", descreveu seu irmão, acrescentando que Stephen jogava pôquer apostando US$ 100 por mão e podia comprar o que quisesse. De acordo com o familiar, ele teria ganhado dinheiro investindo em imóveis.

Eric afirmou que o atirador não tinha qualquer vínculo político ou religioso. "Nada. Nenhuma afiliação religiosa, política. Ele só saía para passear", disse. "Era apenas um cara normal. Algo se rompeu nele, algo aconteceu", sugeriu.

O irmão disse que o atirador costumava viajar para Las Vegas para assistir a shows e apostar nos cassinos. "Ele não era um cara louco por armas, de modo algum", comentou. "Onde diabos ele arrumou essas armas automáticas? Ele não tinha antecedentes militares, ou nada disso", acrescentou.

O pai de Sttephen Paddock se chamava Patrick Benjamin Paddock, e era um ladrão de bancos que figurou na lista dos criminosos mais procurados pelo FBI de junho de 1969 até maio de 1977, de acordo com a CNN.

Essa foi a única informação de algo que pudesse ligar o atirador com violência!

Desde ontem, esse assunto tomou conta de todos os meios de comunicação e mídias sociais, afinal de contas, foi o maior massacre a tiros já registrado em toda a história dos EUA.

Antes, esse triste posto era ocupado pelo ataque a uma boate gay em Orlando, Flórida com 50 pessoas mortas, no ano passado.

De 2009 pra cá, somente em 2010 não houve massacre a tiros nos EUA, senão todos os anos, aconteceram mortes coletivas por esta prática.

No ano retrasado, por exemplo, foram nada mais, nada menos, do que 5 destes massacres.

Não sei não, mas liberalidade, a facilidade com que se compram armas nos Estados Unidos deveria ser repensada.

Fonte: Elder Boff com inf. BBC Brasil