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Rádio Costa Oeste
O descontrole ambiental provocado por lebrões que se multiplicam no sul do país tem aterrorizado produtores rurais, principalmente de hortifrúti.
Proibidos de serem pegos pelas leis ambientais, procriam sem parar e sua população aumenta constantemente.
Estudos feitos pela Universidade de Lavras, MG, comprovam o que os meios de comunicação vêm anunciando.
Javalis gigantes também são problemas na serra e no oeste catarinense.
No Paraguai, sei de propriedades, cujas plantações milho, principalmente, são “saqueadas” pelos porcos do mato.
Superpopulação de capivaras também já causaram transtornos aqui no oeste do Paraná, principalmente na área central de Cascavel, no Lago Municipal.
Com a reserva legal da Itaipu, muitos e muitos bichos, cuja população era diminuta, acabaram se proliferando, caso também de capivaras.
Breve, muito breve, há de se controlar isso.
No perímetro urbano de Santa Helena, caturritas começaram a habitar o cume de torres e de árvores.
Para começar, esta ave constrói o seu próprio ninho. A curiosidade é que ele pode ser comunitário e ter até um metro de diâmetro e pesar 200 quilos (fotos). Tem forma cilíndrica e é fechado. Só se une ao do vizinho através de paredes externas, construídas com gravetos de várias árvores. A “construção” é usada o ano todo. Fora do período reprodutivo (de julho a novembro), serve para dormir ou de abrigo nas tempestades.
A caturrita chega a colocar 11 ovos a cada reprodução. Cerca de sete filhotes chegam à idade adulta.
Os bichos estão voltando.
Fonte: Elder Boff